Manaus vai sediar 61º Congresso Nacional de Botânica
Genética, etnobotânica, taxonomia, coleções de plantas e políticas públicas voltadas a recuperação de áreas degradadas e ao patrimônio genético da biodiversidade vegetal brasileira são alguns dos temas que serão discutidos durante o 61º Congresso Nacional de Botânica. O evento, realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT), vai ocorrer no período de 5 a 10 de setembro, em Manaus.
Promovido pela Sociedade Brasileira de Botânica (SBB), o Congresso recebe apoio de instituições como a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Universidade Estadual do Amazonas (UEA), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (Ifam), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e Sistemas CF/Bio/CR/Bios.
As inscrições para participação nas atividades do congresso podem ser feitas através do sítio oficial do evento. A taxa de inscrição deve ser paga através de boleto bancário e o valor varia conforme a data de inscrição. No caso das inscrições para os mini-cursos, que necessitam de material especial, será cobrada uma taxa adicional específica para cada um deles.
Além do kit com o material produzido para o evento, o participante poderá acompanhar todas as palestras realizadas no Congresso e também terá direito a submissão de dois trabalhos com temas distintos para exposição durante o Congresso.
Castanheira será símbolo do evento
A Castanheira-da-Amazônia (Bertholletia excelsa) foi eleita a planta símbolo do 61º Congresso Nacional de Botânica. O plantio da árvore em áreas degradadas pela ação do homem pode ser uma ação eficaz para a recuperação do meio ambiente, conforme estudo realizado pelo Inpa.
Entre as causas para o comportamento favorável da planta no trabalho de recuperação desses locais degradados está a alta taxa fotossintética apresentada durante o processo de adubação verde.
Por ser uma das árvores mais imponentes da floresta, a Castanheira também é conhecida como “Rainha da Amazônia”. Em idade adulta, a árvore atinge a altura média de 30 a 50m e 1,5 a 2m de diâmetro de tronco. A planta é típica da região amazônica e ocorre nas florestas de terra firme de quase toda a Amazônia brasileira e dos demais países amazônicos.
A castanha é consumida tanto no mercado brasileiro como exportada em grande escala para os Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha entre outros países.
Agência Fapeam – com informações do site Planeta Universitário e Inpa