Professores debatem Gestão Ambiental na UEA


A cada ano impõe-se às Instituições de Ensino Superior (IES) a necessidade da formação de profissionais cada vez mais qualificados para atuar no Estado do Amazonas, visando a contribuir para a melhoria da qualidade de vida da sociedade. Com esse propósito, professores e especialistas da área ambiental reuniram-se nesta segunda-feira (08/02), no auditório da reitoria da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), para discutir e aprimorar propostas pedagógicas e a difusão do conhecimento na “1ª Reunião de Planejamento para terceira etapa do Curso de Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental”.

A reunião faz parte do Programa de Formação Científico-Tecnológica das Populações dos Municípios das Áreas Protegidas do Estado do Amazonas, da UEA, que tem o objetivo de formar profissionais de nível superior para a inovação tecnológica e para a gestão de processos de produção de bens e serviços. Os municípios participantes são Carauari, Itamarati, Itapiranga, Lábrea, Novo Aripuanã, São Paulo de Olivença e São Sebastião do Uatumã, atingindo um total de 364 alunos.

/De acordo com o coordenador-geral do programa, Laerte Nogueira (foto), o objetivo da reunião é discutir as disciplinas e o material bibliográfico do curso superior em gestão ambiental. “Durante dois dias, 70 professores debaterão ideias no sentido de uniformizar o entendimento e aprimorar a estrutura do curso”, afirmou.

Após a abertura, o engenheiro florestal e professor da UEA Luiz Antônio Pinto ministrou palestra sobre as oportunidades e desafios na formação de ensino superior no interior do Amazonas. O palestrante falou da sua experiência na  implantação do curso de engenharia florestal no município de Itacoatiara/AM (distante a 280 km de Manaus).

“Quero dividir um pouco da minha experiência, as dificuldades encontradas e os caminhos traçados para superá-las. Estamos formando a terceira turma em 2010”, observou o professor.

Segundo Pinto, as dificuldades encontradas vão desde a falta de estrutura até a dificuldade de encontrar profissionais com o perfil adequado para atuar no interior.  Por outro lado, os pontos favoráveis são a maior dedicação e empenho do aluno no desenvolvimento das atividades acadêmicas.

Carlos Fábio Guimarães – Agência Fapeam

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