Fiocruz realiza o dia do Pesquisador Mirim
Durante todo o dia, cinco alunos da sexta e nona série (ensino fundamental) e terceiro ano (ensino médio), selecionados pelas escolas Sólon de Lucena, Ângelo Ramazzotti, Professor Leonor Santiago Mourão e Teresinha Moura Brasil terão oportunidade de vivenciar e conhecer o dia-a-dia de um pesquisador.
A programação que teve inicio às 8h30min da manhã de hoje (19), iniciou com uma apresentação sobre o funcionamento da Fiocruz, atividades, pesquisas, e sua importância. Em seguida, os alunos foram para os laboratórios para conhecer como são feitas as pesquisas, os instrumentos utilizados, e as linhas de pesquisa da instituição.
Antes de entrar nos laboratórios, cada aluno recebeu um kit com jalecos e material institucional, e assim receberam suas primeiras instruções como pesquisadores; sempre usar o jaleco e luvas ao adentrar um laboratório.
Feitas as devidas instruções, os jovens conheceram as instalações da Fiocruz, como o Laboratório Multiusuário, Laboratório de Microbiologia, Laboratório de Entomologia, Laboratório de Coleção Biológica, Biotério e sala de aula.
De acordo com Sônia de Oliveira, da comissão organizadora do evento, o Dia do Pesquisador Mirim é uma forma de despertar o interesse dos alunos pela ciência, “Um dos eixos da Fiocruz é a popularização da ciência, incentivar para que haja desenvolvimento. A fundação tem um viés com esses alunos através de muitos projetos, a nossa intenção é fazer com que eles se encantem com tudo isso, o Amazonas precisa da formação de mais cientistas”.
Os alunos foram instruídos nos laboratórios por alunos de mestrado da instituição, e pesquisadores de Pibic-Jr, entre eles estava um jovem cientista que participa do Programa Ciência na Escola (PCE), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas. Vitor Leite, é aluno da Escola Estadual Ângelo Ramazzotti, e participa do PCE com o Projeto “Isolamento e identificação de fungos na comunidade de Vila Manguari, na reserva de Mamirauá”, que pesquisa a diversidade de microorganismo no solo da região.
O jovem cientista destacou a importância dos alunos em vivenciar o dia-a-dia de um pesquisador: "Nessa idade não se sabe o que escolher como profissão, e essas visitas despertam o interesse pela pesquisa, um interesse em prol da ciência.”