Estudantes de Tefé apresentam suas pesquisas


A dieta da onça-pintada (Panthera onca) é o tema de uma das 18 pesquisas realizadas por universitários e estudantes de ensino médio que fazem parte do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), desenvolvido pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM), em parceria com o Conselho Nacional Científico e Tecnológico (CNPq) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). Os estudantes apresentarão os trabalhos finais nesta quinta e sexta-feira (23 e 24/7), durante seminário na sede do Instituto Mamirauá, em Tefé (AM).

Entre os alunos, está Raiane Mara Gonçalves de Oliveira, que cursa o 7º período de Biologia no Centro de Estudos Superiores da Universidade Estadual do Amazonas, em Tefé (AM). A pesquisa realizada por ela descreve a dieta da onça-pintada em uma área de várzea e, nesse caso, o local de estudo foi a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, no interior do Amazonas, cogerida pelo Instituto Mamirauá em parceria com o governo do Estado, uma Unidade de Conservação que tem 1,12 milhão de hectares totalmente formados por florestas inundáveis (ou várzea).

Entre os principais objetivos do Programa de Iniciação Científica desenvolvido pelo IDSM estão a intenção de despertar a vocação científica e estimular a formação de recursos humanos para a pesquisa.

As bolsas duram um ano, tanto para os estudantes de graduação como para os de ensino médio, que recebem, respectivamente, R$ 300,00 e R$ 118,00. Antes do seminário final, eles participaram de um parcial, realizado no sexto mês do período previsto para o desenvolvimento do projeto. Nas duas ocasiões, os alunos fazem apresentação oral. O andamento da pesquisa é avaliado pelos orientadores, co-orientadores e Comitê Institucional do Mamirauá que é quem coordena os trabalhos dos alunos. 

Sobre o IDSM

/  Várzea localizada no Instituto Mamirauá, em Tefé

O Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá é uma Organização Social (OS), supervisionada pelo Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT). Criado em 1999, sua missão é promover a conservação da biodiversidade mediante o manejo participativo e sustentável de recursos naturais.

Atua como co-gestor das Reservas de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Amanã, duas unidades de conservação com, respectivamente, 1,12 milhão e 2,35 milhões de hectares. Tem o apoio do Governo do Amazonas, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), da Petrobras, do Wildlife Conservation Society/Fundação Gordon Moore, entre outras. 

Agência Fapeam

(com informações do Instituto Mamirauá)

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