Inpe articula ampliação da agenda científica com instituições regionais
A ampliação de uma agenda científica entre o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e instituições de pesquisa locais em áreas como climatologia e monitoramento de florestas foi discutida nesta quarta, 1º, com o diretor do Centro Regional da Amazônia do Inpe, Cláudio Almeida. A reunião, realizada na Sala dos Conselhos da UEA, foi o primeiro de uma série de encontros para estreitar a relação entre as instituições científicas do Estado e o Instituto. “O Inpe quer se fazer presente em todo o Estado”, disse Almeida.
Articulada pela Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, a reunião teve a participação do secretário executivo da Sect, Marcílio de Freitas, além de representantes da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável (SDS). “Queremos construir uma agenda científica que envolva todas as instituições ligadas á temática ambiental”, disse Marcílio de Freitas.
Segundo Cláudio Almeida, o Inpe já tem um histórico de cooperação com instituições como o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Embrapa, Inpa, Ufam, UFPA, Museu Emilio Goeldi e a própria UEA. Mas a proposta é ampliar essa cooperação, que no âmbito da Universidade do Estado do Amazonas envolve as áreas de graduação e pós-graduação, com a participação de pesquisadores do Inpe como professores da UEA em pesquisas nas áreas de hidrologia e no curso de meteorologia.
O próximo passo é a realização de um workshop onde os gestores locais serão convidados a apresentar as linhas de ação de cada instituição com o objetivo de identificar as áreas de interseção e definição das parcerias.
Criado em 1961, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, com sede em São José dos Campos, Estado de São Paulo, tem como missão promover e executar estudos, pesquisas científicas, desenvolvimento tecnológico e capacitação de recursos humanos, nos campos da Ciência Espacial e da Atmosfera, das Aplicações Espaciais, da Meteorologia e da Engenharia e Tecnologia Espacial, bem como em domínios correlatos, conforme as políticas e diretrizes definidas pelo Ministério da Ciência e Tecnologia.