RedeBio terá investimento inicial de R$ 6,9 milhões
Teve início na manhã desta sexta-feira (20), em São Luís, a segunda reunião técnica da Rede Amazônica de Pesquisa em Desenvolvimento de Biocosméticos (REDEBIO)
Participam representantes das Fundações de Amparo à Pesquisa dos Estados do Amazonas, Maranhão e Pará e da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Tocantins. Na pauta do encontro estão os últimos ajustes no Termo de Referência e no Edital, que tem previsão para ser lançado no dia 5 de maio, na cidade de Belém, e ficará aberto por 60 dias à espera de propostas de grupos de pesquisa dos quatro estados da Rede, que atuem na área.
Os valores de investimento iniciais para atuação da Rede também já foram definidos: R$ 6,9 milhões, sendo: R$ 2,1 milhões de cada Fundação de Amparo à Pesquisa (Amazonas, Pará e Maranhão) e R$ 600 mil da Secretaria de C&T do Tocantins. Além de estreitar laços entre os estados amazônicos, a Rede de Pesquisa vai atuar como mola propulsora da indústria cosmética na região.
“O Brasil ocupa a terceira posição no ranking mundial de consumo de cosméticos, desbancando países como a França, a Alemanha e a Inglaterra. Essa indústria movimenta em larga escala a economia do país, sendo um dos setores que mais emprega mão-de-obra e gera oportunidades de trabalho”, destacou Sofiane Labidi, diretor-presidente da Fundação da Amparo à Pesquisa do Maranhão – Fapema.
Odenildo Teixeira Sena, presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam) antecipou em primeira mão outra novidade: “Algumas empresas brasileiras já estão nos consultando para estudar uma forma de participação conjuntamente à Rede, a exemplo de O Boticário que nos procurou essa semana. A REDEBIO vai consolidar a cadeia produtiva de Biocosméticos”.
Sobre a REDEBIO
Os dirigentes das Fundações de Amparo à Pesquisa dos Estados do Amazonas, Maranhão, Pará e da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Tocantins, conscientes do potencial desenvolvimento da região amazônica, associado à inserção das cadeias produtivas em Dermocosméticos nos cenários dos mercados nacional e internacional, reuniram esforços para promover a formação e o fomento da Rede de Pesquisas em Dermocosméticos do norte do Brasil.
O Estado do Amazonas, por exemplo, há mais de sete anos lutava por uma nova política de biocosméticos amazônicos. “Biocosméticos amazônicos” é um termo novo para um conceito antigo, cujo significado é simples: trata-se dos cosméticos feitos com essências naturais da Amazônia. A Rede será desenvolvida em cima de quatro insumos básicos encontrados na região (Andiroba, Copaíba, Castanha-do-Pará e Babaçu). Com a formação da Rede espera-se impulsionar a independência econômica dos estados amazônicos, investindo em seu grande potencial: a maior biodiversidade do planeta.
Fonte: Núcleo de Difusão Científica – Fapema