Nova edição da revista Amazonas Faz Ciência foi lançada durante abertura da V Semana Nacional de C&T


A 11ª edição da revista publicada pela Fapeam foi lançada em grande estilo nesta segunda-feira (13), no Clube do Trabalhador do Sesi, zona Leste de Manaus

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O anúncio da criação de uma rede inédita de pesquisa em malária, constituída por sete Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs), é destaque de capa da 11ª edição da revista Amazonas faz Ciência, lançada nesta segunda-feira (13), no Clube do Trabalhador do Sesi, na zona Leste.  Na avaliação do diretor presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), Odenildo Sena, a manchete da revista marca um importante passo para o desenvolvimento de pesquisas nesta área endêmica. "Trata-se de uma ação ousada, que deve envolver R$ 30 milhões em sete Estados", frisou.

No primeiro momento, cada FAP mais o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) entram com o aporte de R$ 21 milhões para a formação da rede de pesquisa em malária. A previsão, segundo o diretor-presidente da Fapeam, é que, em dezembro, haja uma reunião em Brasília, com o Ministério da Saúde para a definição de investimento equivalente.

Sobre a revista trimestral, o diretor-presidente destacou a importância da publicação para aproximar ainda  a sociedade do conhecimento científico. "Com uma linguagem objetiva e clara, o público leigo passa a conhecer mais sobre ciência. Sem ciência a vida fica comprometida", disse.

Na visão do secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, José Aldemir, a revista é de fundamental importância para mostrar para a sociedade o que está sendo produzido no Estado. "Não é uma revista científica, mas de divulgação científica, com uma linguagem simples para que o homem simples entenda", declarou.

A diretora da Fucapi, Isa Assef, que esteve presente no lançamento, destacou que a publicação vem cumprindo de forma positiva o papel de informar sobre ciência. "Em sua 11ª edição, a publicação mostra que está mais do que aceita pelo público em geral e conta com a legitimidade da comunidade científica e tecnológica. Ela mostra que o Estado faz parte de uma rede de conhecimento", afirmou.

O vice-diretor do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Wanderli Pedro Tadei, comentou sobre a matéria de capa, frisando o papel de divulgação deste importante momento para a pesquisa em malária. "A idéia de colocar a reportagem nesta edição dá um enfoque especial para a criação dessa rede, como um marco para as ações que estão sendo iniciadas", disse.

Para ele, a revista mostra o padrão com que a Fapeam está tratando a produção científica no Estado. "Com seriedade e alta qualidade dos materiais", ressaltou.

Assuntos da edição

Produzida e elaborada pelo Departamento de Difusão do Conhecimento por meio do Programa de Difusão Científica,  a Revista Amazonas faz Ciência traz, nesta 11ª edição, cinqüenta páginas de muita informação sobre os principais acontecimentos e destaques no campo científico do Amazonas. No Espaço do Leitor, por exemplo, vários depoimentos mostram como a publicação tem aceitação entre os diversos públicos do Estado.

Já no Canal Ciência, seção permanente da revista, os leitores podem conferir os principais eventos  que ocorreram no circuito científico do Amazonas. A entrevista de destaque é com o pesquisador indiano, Prakki Satyamurty, que questiona o mito da natureza intocada. Ele diz não acreditar na exploração sustentável.

Outras matérias de destaque deste número: "Estudantes de Rio Preto da Eva testam adubo alternativo";  "Brasil alcança o primeiro lugar em número de espécies de anfíbios"; "A presença árabe na literatura brasileira"; "O museu da floresta"; "Da mesa à produção de cosméticos e biodiesel"; "Evolução de investimentos em áreas estratégicas do Estados contribuem para o desenvolvimento e consolidação de centros de pesquisa"; "Estudo comprova má qualidade da água consumida pela população da calha do Rio Negro"; "Projetos da Fiocruz Amazônia aprovados pela Fapeam permitirão continuidade das pesquisas na comunidade de Rio Pardo" e outras.

 

Cristiane Barbosa – Agência Fapeam

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