Sateré-mawé ganham gramática e dicionário monolíngüe


Os sateré-mawé estão reaprendendo a língua materna, graças ao trabalho pioneiro desenvolvido pela pesquisadora doutora Dulce Franceschini e de uma equipe de professores indígenas. Este ano, escolas de comunidades indígenas dos municípios amazonenses de Maués e Barreirinha receberão uma gramática e um dicionário monolíngüe para uso de professores e estudantes.

A gramática, impressa no ano passado, e o dicionário, que saiu da gráfica este ano, são resultado de uma longa pesquisa iniciada pela professora na década de 1990. Só a pesquisa de campo da equipe demorou dois anos e meio. Esse trabalho serviu, principalmente, para o aprendizado dos professores, num contato com os indígenas mais antigos das comunidades.

Vencida a etapa de elaboração do trabalho, a equipe da professora Dulce Franceschini inicia uma nova fase, cujo objetivo é repassar aos outros professores esses conhecimentos.

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