Programa Pé de Pincha é selecionado entre 738 projetos da Petrobras Ambiental
25/04/2013 – O programa Pé-de-Pincha da Universidade Federal do Amazonas/Unisol foi aprovado pelo Programa Petrobras Ambiental 2012, que tem como tema ‘Água e Clima: contribuições para o desenvolvimento Sustentável’. Seu objetivo é apoiar iniciativas capazes de reduzir os riscos de destruição de espécies e habitats aquáticos ameaçados, melhorar a qualidade dos corpos hídricos e contribuir para fixação de carbono.
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O resultado da seleção foi anunciado no ultimo dia 17/04. O edital foi de âmbito nacional e atraiu 738 projetos, dos quais 46 foram aprovados, sendo 6 da região Norte. Segundo os coordenadores do Projeto, professores Paulo Cesar Machado Andrade e Aldeniza Cardoso de Lima, o objetivo principal do projeto Manejo Comunitário de Quelônios do Baixo Amazonas e Juruá ‘Pé-de-Pincha’ é conservar as populações de quelônios do médio rio Amazonas e rio Juruá de forma participativa, envolvendo comunidades e instituições locais. Essas ações serão realizadas através da gestão participativa, dos recursos naturais das comunidades, no processo de conscientização ambiental e na busca de estratégias de desenvolvimento sustentável com professores, alunos e comunitários da zona rural.
De acordo com a professora Aldeniza Lima, no processo de educação ambiental serão formados professores das escolas municipais, serão realizadas palestras nas escolas e comunidades e treinamentos aos agentes ou monitores ambientais voluntários. Essas ações de educação ambiental estão, hoje, incorporadas nas atividades das escolas dos municípios das áreas de atuação, com ações de interdisciplinaridade e transversalidade integrantes dos programas de ensinos Fundamental e Médio na região.
Para o professor Paulo Andrade, essa é a 2º vez que o projeto Pé-de-Pincha, da Ufam/Unisol, tem patrocínio do programa Petrobras Ambiental. Com essa parceria, o projeto utilizou tecnologia de ponta como microchips e rádios transmissores para rastrear os deslocamentos dos quelônios durante todo o ano. "Também acompanharemos os trabalhos em campo com frequência, pois o deslocamento dos coordenadores, voluntários e acadêmicos de vários cursos da Universidade Federal do Amazonas para os municípios tem um custo muito alto. No ano de 2012, com poucos recursos, não foi possível deslocar os voluntários para estar em todas as comunidades onde o projeto atua", disse.
Fonte: Ufam/Assessoria de Imprensa do Pé de Pincha