Consecti e Confap discutem acordos com ANP e BNDES
Pela manhã, o encontro foi com dirigentes da Petrobras. Em entrevista ao Gestão C&T online, Peverati explicou que, na reunião, os conselhos foram informados de que qualquer acordo que as entidades desejarem estabelecer nas áreas de petróleo e gás deve ser autorizado, obrigatoriamente, pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Ele também informou que as fundações de amparo à pesquisa (FAPs) ainda não podem firmar convênios com a agência, já que são entendidas como entidades fomentadoras.
Para que haja a possibilidade de repasse de recursos provenientes das concessionárias ligadas à ANP, as fundações devem ser credenciadas e avaliadas pela agência. As empresas concessionárias de petróleo e gás, obrigatoriamente, devem aplicar 1% do seu faturamento bruto em pesquisa e desenvolvimento. Esse percentual é dividido, igualmente, para desenvolvimento interno da própria empresa e para a aplicação junto às universidades e às instituições de pesquisa credenciadas que se relacionam com a atuação nas áreas de petróleo e gás.
BNDES
Já no encontro com os dirigentes do BNDES, ficou definido que os conselhos, juntamente com o banco, estabelecerão um mecanismo no qual as instituições estaduais de C&T passem a contar com recursos de fundos não-reembolsáveis e reembolsáveis. “O BNDES abriu essa possibilidade de discussão para criarmos um mecanismo semelhante ao Funtec [Fundo Tecnológico do banco], que possa ser distribuído nos Estados, aumentado a aplicação desses recursos por meio das FAPs também”.
Peverati explica que, após o Carnaval, acontecerá outra reunião com os dirigentes do Consecti e do Confap para a estruturação desse mecanismo de fomento. O objetivo é agilizar as discussões e desenvolver a proposta inicial dessa estrutura de recursos para apresentar ao banco. “O BNDES, dentro da sua avaliação, debaterá o mecanismo e aí teremos uma nova rodada [de encontros]”, finalizou.