Extinção e criação de FAPs são levadas ao Confap

FLORIANÓPOLIS, SC – Duas situações adversas vividas pelos estados Sergipe e do Amapá foram expostas durante a reunião do Conselho Federal das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), realizada nos dias 28 e 28, no Hotel Castelmar, em Florianópolis. Enquanto Sergipe luta para retomar as suas ações – a FAP sergipana havia sido extinta e só foi retomada este ano – o Amapá corre para consolidar a criação da sua fundação o mais rápido possível.

Aristóteles Fernandes, secretário de Estado da Ciência e Tecnologia do Amapá (Setec-AP), afirmou que em campanha de sensibilização dos dirigentes ligados à área de C&T em seu estado para que apóiem a criação da fundação de amparo à pesquisa. Segundo ele, o Governo Estadual está fazendo a sua parte, consolidando o seu sistema de C&T e investindo na área. “Mas é preciso que os gestores também fortaleçam a nossa reivindicação, que beneficiará o Amapá e o Brasil”, disse.

Ainda de acordo com Fernandes, o governo amapaense vai buscar parcerias com FAPs que estão consolidadas, como a Fapesp (SP), a maior do país, e a Fapeam (AM), que, apesar de nova, já figura entre as mais importantes. Compõem o sistema de C&T do Amapá a Universidade Federal (Unifap), a Universidade Estadual (UEAP), a Embrapa e outras instituições de ensino e pesquisa públicas e privadas, “todas fundamentais na articulação para a criação da nossa FAP”, disse.

Por sua vez, José Ricardo Santana, o recém-empossado diretor-presidente Fundação de Apoio a Pesquisa e a Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec), está focado no lançamento de novos programas para dar fôlego à entidade, recriada há menos de dois anos. “Contudo, o orçamento mesmo só foi disponibilizado este ano”, salientou. Santana disse ainda que foram retomados cinco programas, entre eles o PPSUS, em parceria com o Ministério da Saúde, e Programa de Pesquisa para o Biodiesel, em parceria com a Finep.

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