Amapá articula criação de FAP


Para o secretário estadual de C&T, Aristóteles Viana Fernandes, apoio das Universidades e institutos de pesquisa presentes no estado é fundamental

Há três meses à frente da Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia do Amapá (Setec), Aristóteles Viana Fernandes, falou, em entrevista ao Gestão C&T online, sobre a preocupação com a necessidade de implantar a fundação de amparo à pesquisa no Estado. “Estamos buscando parcerias. Entre elas, a da Fapeam, que está se destacando como fundação, para implementar a nossa FAP.”

Fernandes informou que a secretaria está realizando um trabalho de sensibilização dos dirigentes ligados à área de C&T do Amapá. “É importante que os gestores estejam sensíveis a essas questões. Não basta só a nossa preocupação em criar a FAP”, frisou.

Ele disse que a sensibilização está sendo feita por meio de pequenas reuniões, mas que já está em fase de organização um primeiro encontro com todo o sistema de C&T do Estado para debater este assunto. “Nessa reunião, colocaremos com maior propriedade a necessidade de criação da fundação”.

O secretário falou que o sistema estadual de C&T do Amapá possui instituições importantes, como as universidades Federal do Amapá (Unifap) e Estadual (Ueap), as universidades particulares, a Embrapa, o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas (Iepa), e que elas são fundamentais na articulação para criação da FAP.

Recursos

Aristóteles Viana disse que o governo do Estado do Amapá tem tido a preocupação em investir em C&T e informou que, em 2007, os recursos para ciência e tecnologia, de origem do Tesouro Estadual, foram no valor de R$ 10 milhões. Esse valor é do sistema como um todo.

Segundo ele, o orçamento isolado da Setec chegou a, apenas, R$ 1,5 milhão, este ano. “O valor é pequeno, mas tende a aumentar pelo compromisso que o governador tem com a formação e difusão do conhecimento”, afirma.

Ações

O secretário informou que a Setec tem atuado com os programas do CNPq, como Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic e Pibic Júnior), de Desenvolvimento Científico e Regional (DCR) e de Pesquisa para o SUS (PPSUS). Este último, segundo ele, com cinco projetos em execução.

Também estão sendo realizados eventos itinerantes de física, em parceria com a SBPC; projetos de arranjos produtivos locais (APLs), entre outros.

Jornal da Ciência

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