Produtos com a cara da Amazônia


Experiências de vanguarda em pesquisa e geração de emprego e renda foram apresentados na mesa-redonda “Oportunidades de novos negócio regionais” como um novo começo para o mercado local. O debate ocorreu nesta quinta-feira, 18, na I Mostra de Inovação Tecnológica – Apoio à Pesquisa em Empresas no Amazonas (Mostratec), realizada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).

O estímulo ao desenvolvimento econômico da região, a partir da promoção da cultura do empreendedorismo, foi apontado como o principal objetivo do Centro de Incubação e Desenvolvimento Empresarial (Cide). De acordo com o diretor-executivo do instituto, Amilton Francisco, o Cide também se propõe a estimular a criação de novas empresas locais inovadoras, de base tecnológica. “É o Cide no cumprimento de sua missão, que é apoiar a iniciativa empreendedora e geração de novos empreendimentos”, explica Amilton.

O Cide, junto com o Programa AmazonSoft, tem atualmente 20 empresas residentes na incubadora e 3 associadas – não residentes. “Temos três novas empresas com seus planos de negócios aprovados para iniciarem seu processo de incubação e outras quatro estão em fase de preparação de seus planos”, afirma Amilton.

Atualmente, o Cide dispõe de diversos produtos desenvolvidos nos segmentos de fármacos, cosméticos, fitoterápicos, biojóias, softwares para indústrias do Pólo Industrial de Manaus (PIM).

Também foi discutido o Sistema de Avaliação de Desempenho Empresarial, ferramenta para medir o desempenho da empresa e do gestor, durante o período de incubação. “Temos grandes oportunidades de negócios para ser desenvolvidos no Estado do Amazonas com recursos disponíveis em várias entidades públicas e privadas espalhadas pelo Brasil e o Mundo, e a nós foi dado à oportunidade de fazer isto acontecer”, observa Amilton.

Para o coordenador do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), Ewerton Larry, é importante a formação e consolidação de empreendimentos fortemente apoiados na inovação, aproveitando os recursos naturais da Amazônica. “São projetos que visam aproveitar a biodiversidade utilizando o conhecimento científico-tecnológico para geração de negócios”, destaca.

O CBA foi criado no âmbito do Programa Brasileiro de Ecologia Molecular (do PROBEM/Amazônia) para o uso sustentável da biodiversidade da Amazônia, iniciativa do governo federal.

 

Nayr  Claudia – Agência Fapeam

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