Política ambiental do AM é elogiada em congresso de jornalismo ambiental


A política ambiental do governo do Estado do Amazonas foi reconhecida como importante passo na conservação do planeta, pelo diretor da série “A Década da Destruição”, documentários que denunciam a devastação da Amazônia nos anos 1980, Adrian Cowell. Em palestra proferida na noite dessa quarta-eira, 10, na abertura do II Congresso de Jornalismo Ambiental, Cowell comparou políticas de governo daquele período com decisões governamentais da atualidade e disse que, com decisões como as do governo do Amazonas, a solução para a cessação da devastação e conseqüente redução do ritmo do aquecimento global está próxima no Brasil.

O pesquisador e produtor, que há 50 anos documenta a agressão ao meio ambiente no Brasil, se mostrou otimista com a atitude dos governos do Amazonas e do Brasil. O governo do Amazonas por remunerar moradores da floresta com o Programa Bolsa Floresta, e com a postura do secretário de Desenvolvimento Sustentado do Estado, Virgílio Viana, de “vender” a floresta para o mundo, por meio de créditos de carbono, um incentivo para manter a floresta em pé, por meio de pagamentos ao Estado por países de todo o mundo, por preservar o meio ambiente. O governo Brasileiro por fazer fiscalização mais firme e eficaz do desmatamento e,com isso, haver
reduzido o desmatamento da Amazônia em mais de 50% nos últimos três anos. “Virgílio defende que a manutenção da floretas é boa para o povo da Amazônia, mas é boa também para povos de todo o mundo, e que, portanto, outros países devem contribuir com a manutenção da floresta”, disse Cowell.

Em dado momento da palestra, ele comparou as posturas do ex-governador de Roraima e ex-prefeito de Manaus, coronel Jorge Teixeira, conhecido pela política de derrubada de árvores naquele estado e na capital amazonense, com a do atual governador Eduardo Braga, em cujo governo se criou o Bolsa Floresta, “um novo mecanismo de defesa do meio ambiente, que remunera em R$ 50 mensais moradores da floresta que trabalhem sem derrubar árvores além de sua necessidade de sobrevivência".

O congresso segue até sexta-feira, quando o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa), Philip Fearnside, autoridade mundial no assunto, falará sobre “Perspectivas para a Amazônia no Século 21”.

César Wanderley –
 Especial para a Agência Fapeam

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