Estudantes conhecem pesquisas desenvolvidas pelo Inpa
Uma platéia ávida por informações. Assim podia ser definido o grupo que acompanhou atentamente as explicações sobre cada assunto abordado durante a visita. No setor de desenvolvimento de produtos, os estudantes aprenderam todo o processo que envolve a produção de pequenos objetos a partir de resíduos madeireiros, por exemplo, a concepção do desenho, os equipamentos utilizados, o acabamento, como as madeiras são classificadas. Além disso, eles tiveram acesso à maquete da casa de rolo resto (resíduos provenientes da fabricação de compensados). O projeto foi idealizado pelo pesquisador Basílio Vianez da Coordenação de Pesquisas em Produtos Florestais (CPPF).
No laboratório de química da madeira, os técnicos explicaram que atualmente o petróleo, que é utilizado como matéria-prima na fabricação de colas para móveis aglomerados, pode ser substituído por componentes químicos encontrados em cascas de árvores da região. Já na Coordenação de Produtos Naturais (CPPN), o pesquisador João Domingos explicou como são extraídos os óleos essenciais das plantas da Amazônia. Segundo ele, os óleos são comumente utilizados na alimentação, por exemplo, no pão comprado na padaria ou no supermercado, na indústria de cosméticos e de perfumes. Na ocasião, os alunos acompanharam a extração do óleo por meio de hidrodestilação (condensação) e puderam fazer um teste de olfato, ou seja, sentir o aroma da canela, casca preciosa e pau-rosa.
A estudante Jéssica Souza, 14 anos, da 8ª série, achou tudo muito interessante. Ela disse que não conhecia o Instituto. “O que mais me chamou a atenção foi à forma como são produzidos os pequenos objetos, que utilizam resíduos madeireiros”, afirmou. Para Luiz Carlos Manso de Paula, 14 anos, também da 8ª série, o que mais despertou sua atenção foi à parte de química da madeira. “Não conhecia o Inpa. Quem sabe, no futuro, siga a carreira de pesquisador”, destacou.
Os alunos também conheceram os trabalhos desenvolvidos no Laboratório de Mamíferos Aquáticos (LMA) e na Coordenação de Pesquisas em Botânica (CPBO), além dos projetos expostos na Casa da Ciência, localizada no Bosque da Ciência.
Ascom do Inpa