Pesquisa científica é confundida com biopirataria no Pará
oNormal> Centro e três exemplares da fauna amazônica coletados pelo pesquisador André Raveta na primeira expedição científica à Reserva de Desenvolvimento Sustentável Cujubim (AM), foram apreendidos no Aeroporto Internacional de Belém, nesta segunda-feira, dia 10 de aril, por fiscais da Receita Federal e do Ibama. O caso vem sendo amplamente divulgado como biopirataria e tráfico de animais.
André Raveta, jovem e dedicado pesquisador da organização ambientalista Sociedade para Pesquisa e Proteção do Meio Ambiente (Sapopema), mestre em primatas da Amazônia com dissertação defendida na pós-graduação em Zoologia – curso organizado pelo Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG/MCT) e a Universidade Federal do Pará (UFPA) -, como todos os demais pesquisadores participantes da expedição, tinha autorização do Ibama para a coleta e transporte do material biológico. Os especialistas em mamíferos do Museu Goeldi, instituição vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), orientaram Raveta quanto às espécies mais interessantes a coletar e o certificaram com documentação que garantia o interesse da instituição em receber o material coletado.
A licença de coleta e transporte foi emitida pelo Ibama de Manaus (AM) com a informação de que o material seria depositado no Instituto Nacional de Pesquisa da AMazônia (Inpa/MCT). Inexperiente nos procedimentos do órgão fiscalizador, o pesquisador esqueceu de um elo importante no processo