A Amazônia e o debate de C&TI nas políticas nacionais


ssem visíveis nas conferências anteriores. Posto no quadro de como se expressam as formas de legitimidade científica é compreensível que as conferencias de C&T anteriores, com toda a importância que tiveram expressassem um consenso das forças e campos disciplinares organizados nas instituições, entidades, sociedades científicas, setores tecnológicos da economia e da inteligência estratégica, consultores e especialistas da organização e gestão das atividades nacionais do setor. E que representaram a nação por aceitação passiva de outras instâncias não organizadas.

Uma nova dinâmica emerge a partir de interações positivas entre os segmentos já citados, as Fap´s e as secretarias estaduais de C&TI, tanto pelo esforço que o Conselho Nacional dos Secretários de C&T vem fazendo para uma interlocução direta com o MCT, como pela intensa mobilização política junto ao Congresso Nacional. O exemplo mais evidente dessa interatividade é o crescimento de emendas parlamentares que se integram ao fortalecimento de estratégias prioritárias da pesquisa brasileira e que reforçam o orçamento das políticas científicas.

No cenário institucional, a Lei de Inovação Tecnológica aprovada em 2004 e sancionada em 2005, de um lado, e a reforma universitária em curso, de outro, expõem outras exigências e necessidade de desenvolvimentos mais amplos na nacionalização da política científica e tecnológica do país. Chegamos ao ponto onde todos os Estados querem e precisam responder aos desafios da sócio- economia e do conhecimento avançado sobre dimensões essenciais da vida social e do mundo que nos cerca. Evoluímos ao estágio em que não há ilusões sobre o futuro do Brasil sem mais ciência, avanço tecnológico educação de qualidade. Não há como postergar as tarefas da pesquisa científica na organização de novas plataformas tecnológicas e de novos nichos de produção da riqueza e de novas estratégias de educação científica. É das respostas que daremos a estas demandas do conhecimento que outros caminhos e escolhas surgirão para os brasileiros, e no limite, nos transportarão para um padrão superior de circulação da produção científica internacional.

A SBPC e a Amazônia

A consciência dessas tarefas e a angústia de sua urgência no tempo, tem tido da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência uma determinação incansável de animar e dar coesão ao debate nacional. A Amazônia presente em todos os estudos proscpectivos e cenários contemporâneos da ciência no Brasil, pode ser, ao mesmo tempo, lugar e argumento mais forte, de para onde e de que modo as prioridades nacionais de C&TI podem convergir e ainda serem libertadas do aprisionamento dos oligopólios acadêmicos. Senão vejamos:

1) A formação de mestres e doutores na Amazônia não deve nem pode esperar a

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