O Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), sediou no dia 23 do mês passado a 3ª Reunião do Comitê Executivo da Rede InterAmericana de Academias de Ciências (Ianas). Na oportunidade, os membros do Comitê avaliaram os programas em andamento e discutiram ações futuras a serem desenvolvidas pela Rede.

    A idéia de realizar a reunião em Mamirauá foi a de apresentar aos membros do Comitê Executivo – constituído pelas academias do Brasil, Canadá, Chile, Estados Unidos, México, Venezuela e pela União Científica do Caribe – uma experiência de sucesso da ciência brasileira na articulação da pesquisa científica com um projeto de inclusão social, nos marcos do desenvolvimento sustentável. Mamirauá está incrustada no Médio Solimões, a uma hora de vôo e duas horas de lancha de Manaus (AM).

    A programação buscou apresentar aos visitantes estrangeiros a essência da proposta do Instituto Mamirauá. Para tal, foram feitas visitas à sede da instituição em Tefé, aos flutuantes de pesquisa na reserva, ao espaço da reserva em si e a uma comunidade ribeirinha integrada ao projeto.

    Adicionalmente, palestras foram proferidas por pesquisadores do instituto – Ana Rita Pereira Alves, Helder Queiroz e Maurício Camargo Zorro -, que buscaram apresentar o que é e o que faz o Instituto Mamirauá. A coordenadora do programa de ecoturismo do instituto, Nelissa Peralta, também acompanhou toda a visita.

    Pelo MCT acompanhou o evento o professor Avílio Franco, subsecretário de Coordenação das Unidades de Pesquisa do Ministério. Afora os representantes das academias estrangeiras, também estiveram presentes os pesquisadores Hernan Chaimovich, diretor da ABC e co-presidente da Rede Ianas, e José Galizia Tundisi, que coordena o programa de águas da rede, além de Marcos Cortesão, da Assessoria de Relações Internacionais da ABC e secretário-executivo da Rede Ianas.