Raupp volta a defender plano de CT&I para a Amazônia

Plano está sendo articulado com entidades de ciência e tecnologia e sociedade civil dos nove estados que compõem a Amazônia Legal (Imagem: Reprodução)
01/07/13 – O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, afirmou que um dos motivos que impulsionou a elaboração de um plano de ciência e tecnologia para a Amazônia foi o fato de o desenvolvimento sustentável da Amazônia depender do conhecimento adquirido sobre a biodiversidade local.
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Raupp lembrou avanços do setor privado em busca de conhecimento científico para preservar e utilizar os recursos naturais. “Temos o entendimento global de que, para desenvolver a Amazônia sem destruir a biodiversidade que lá existe precisamos usar essencialmente o conhecimento dessa realidade e, portanto, muita ciência”, disse Raupp em entrevista à Rádio Nacional.
O cronograma traçado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGGE), vinculado ao MCTI estabelece outubro como prazo para que o Plano de Ciência e Tecnologia para a Amazônia (PCT Amazônia) esteja pronto. O plano está sendo articulado com entidades de ciência e tecnologia e sociedade civil dos nove estados que compõem a Amazônia Legal.
“Empresas de cosméticos, por exemplo, têm sucesso em desenvolver produtos a partir de organismos tirados da biodiversidade, sem afetar a ecologia. Empresas brasileiras vendem esses cosméticos no mundo todo”.
Mobilidade acadêmica
O ministro informou ainda que o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) já financiaram 42 mil bolsas de estudos em 38 países pelo programa Ciência sem Fronteiras. A meta do governo federal é enviar 101 mil estudantes ao exterior até 2015.
Fonte: Agência de Gestão CT&I