Extensão universitária propicia acesso ao conhecimento, aponta pesquisadora da UEA
22/08/2013 – A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) supera desafios de logística peculiares da Região Norte ao propiciar o acesso ao conhecimento e a interação com a comunidade ribeirinha por meio da extensão universitária. Foi o que concluiu um estudo desenvolvido pela professora da UEA Joelma Monteiro de Carvalho. O trabalho teve início em 2012, concluído neste mês de agosto e os resultados da pesquisa serão apresentados nesta sexta-feira (23/08), no prédio da Pontifícia Universidade Católica (PUC), em Belo Horizonte (MG).
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Com o fomento do Governo do Estado, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM) e da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), a pesquisa foi desenvolvida no curso de Especialização em Extensão Universitária. O projeto foi um dos contemplados pelo Programa de Apoio à Participação em Eventos Científicos e Tecnológicos (Pape).
Intitulado ‘A Extensão Universitária da Universidade do Estado do Amazonas: um panorama no período de 2011 a 2013′, o estudo traçou um panorama da extensão universitária da UEA ao avaliar a participação dos Centros de Estudos Superiores do interior do Amazonas. A análise se concentrou nos municípios de Parintins e de Tabatinga (distantes, respectivamente, 369 e 1105 quilômetros da capital) no que se refere aos programas e projetos de extensão.
Conforme Carvalho, a pesquisa verificou a atuação dos docentes e discentes nas ações institucionais da Universidade. Professores e alunos foram questionados sobre como se dava o diálogo com as comunidades a partir das peculiaridades desses locais. “Os dados apontaram para o desafio de alcançar resultados mais satisfatórios nos municípios distantes de Manaus”, avisou.
Para a pesquisadora, as expectativas para apresentação dos resultados são muitas, principalmente por se tratar de um trabalho inovador e, ao mesmo tempo, divulgar o que o Governo do Estado vem fazendo em termos de investimento nas ações de extensão voltadas para alunos residentes nos municípios amazônicos.
“Fico feliz de estar expondo a pesquisa, além de ser uma pesquisa original e por tratar do povo amazônico. É uma oportunidade para mostrar a realidade de como os docentes, discentes e técnicos administrativos desenvolvem ensino, pesquisa e extensão em um Estado com uma geografia e cultura tão diversificadas. Para isso, é preciso respeitar, ouvir e dialogar com as necessidades das populações. Também é uma ocasião para apresentar as ações da UEA e FAPEAM em termos de políticas públicas”, pontuou.
Em relação ao curso de Especialização em Extensão Universitária, o mesmo foi promovido em nível nacional pela Universidade Federal de São João del-Rei, em parceria com o Fórum de Pró‐Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras (Forproex), o Fórum Nacional de Extensão e Ação Comunitária das Universidades e Instituições de Ensino Superior Comunitárias (Forext) e o Fórum Nacional de Extensão das IES Particulares (Forexp).
O estudo contou também com a parceria da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/MG), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapeming/MG) e Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Sobre o Pape
O Programa de Apoio à Participação em Eventos Científicos e Tecnológicos (Pape) visa apoiar a participação de pesquisador/estudante qualificado, em eventos científicos e tecnológicos relevantes no País e no exterior, para apresentação de trabalho científico e/ou tecnológico de sua autoria, não publicado, resultante de pesquisa desenvolvida no Estado do Amazonas.
Rosa Doval – Agência FAPEAM