Brasil reforça cooperação científica e tecnológica com Alemanha


18/09/2013 – Brasil e Alemanha devem finalizar até outubro um documento com um novo plano de cooperação científica e tecnológica. O relatório com as linhas de trabalho a serem incluídas nas relações entre os dois países foi assinado pelo secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Alvaro Prata, e pelo vice-ministro de Educação e Pesquisa da Alemanha, Georg Schütte, no encerramento da 28ª Reunião da Comissão Mista Brasil-Alemanha de Ciência, Tecnologia e Inovação, nesta terça-feira (17), no Palácio Itamaraty, em Brasília.

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Para o diretor interino do departamento de Temas Científicos e Tecnológicos do Ministério de Relações Exteriores (MRE) do Brasil, Ademar Seabra, os dois dias de encontro, que começou na segunda-feira (16), ficaram marcados pelo entusiasmo das partes envolvidas e pela introdução de diversos temas nas discussões entre os países, com destaque para a área de ciências do mar, o programa Ciência sem Fronteiras, bioeconomia e inovação.

“Conseguimos avançar na discussão sobre uma possível criação de uma plataforma Brasil-Alemanha de inovação e tivemos conversas avançadas na área de manufaturas e de bioeconomia. Também incorporamos temas novos na parte de biofármacos e biomateriais”, descreveu Seabra.

O secretário do MCTI, Alvaro Prata, comemorou a inclusão da temática inovação nas discussões da comissão mista, diante da expectativa de avançar na colaboração com os alemães nas atividades da recém-criada Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).

“O modelo da Embrapii se apoiou muito no modelo da organização alemã Fraunhoufer, que tem uma forte tradição e relação bem estabelecida entre o meio acadêmico e empresarial; e é exatamente nesta área que temos muito para aprender e a avançar”, comentou.

Prata defendeu a importância da evolução nas discussões na área de energia associada aos biocombustíveis, a energia alternativa (solar e eólica, por exemplo) e a redes inteligentes.  “O Brasil possui uma geração distribuída de energia e a rede brasileira precisa agregar tecnologia e inteligência”, sustentou.

Ouça a reportagem completa, clique aqui.

Fonte: Ascom do MCTI

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