Prêmio Escola de Valor 2013
16/10/2013 – O Prêmio Escola de Valor 2013 entregou premiações que somam R$ 8,2 milhões para as 150 melhores escolas da capital e do interior. A premiação, instituída pelo Governo do Estado, visa dar destaque às instituições que alcançaram as melhores notas no Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado do Amazonas (Ideam). Um dos destaques da premiação foi a Escola Estadual de Tempo Integral Professor Djalma da Cunha Batista, de Manaus, que conquistou o 2º lugar na categoria Ensino Fundamental Anos Finais (6º ano ao 9º ano), com a média 6,0.
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“Esse prêmio é um estímulo para que outras escolas também sigam o mesmo caminho”, disse o governador Omar Aziz, durante a cerimônia de premiação, realizada no dia 02 de outubro, no auditório Eulálio Chaves, no campus da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).
Curiosamente, no último edital do Programa Ciência na Escola (PCE), a escola estadual de tempo integral foi a que obteve o maior número de projetos aprovados pela Fundação de Amparo a Pesquisa no Estado do Amazonas (FAPEAM), somando 23, envolvendo as disciplinas Educação Física, Línguas Portuguesa, Inglesa e Espanhola, História, Geografia, Matemática, Ciências e Artes.
Entre os 23 estudos aprovados está o projeto ‘Água: Trajetória e conservação de uma de nossas maiores riquezas propiciando a sustentabilidade ambiental a partir da escola’, coordenado pelo professor Maurício Almeida Barros. O objetivo da pesquisa é entender a necessidade deste tema para o ecossistema brasileiro, além de incentivar outros alunos a aderirem às práticas de preservação e de defesa do meio ambiente.
Durante o projeto, os jovens pesquisadores aprenderam a diferenciar cientificamente o real motivo de poluição nas águas dos igarapés para, assim, realizar pesquisas de campo na capital e, posteriormente, montar um painel fotográfico com ilustrações das pesquisas realizadas.
Outro estudo desenvolvido na escola se chama ‘Uma ação de sustentabilidade: conhecendo o processo de produção do Biogás como forma de amenizar o impacto no meio ambiente’, projeto que surgiu a partir da ideia da professora Rosana Palmeira e que conta com os jovens pesquisadores, Samara Azevedo, Jhemerson Freitas, Jeane Jordão, Shelda Souza e Lucas de Jesus.
A ideia do projeto é recolher restos de lixo orgânico, como arroz, casca de banana, feijão, entre outros, e depositá-los em um recipiente lacrado por algumas semanas. Após este tempo, cria-se um gás em cima do lixo chamado de ‘biogás’. O gás é retirado por meio de canos para ser utilizado como combustível. Com isso, é possível economizar o orçamento da instituição, além de utilizar o descarte incorreto de lixo no meio ambiente. Essa invenção se chama ‘Biodigestor’.
De acordo com a professora Rosana Palmeira, há mil e uma utilidades para a reutilização do lixo orgânico. “O produto também pode ser utilizado como biofertilizante, resultando na obtenção do adubo utilizado na horta da escola”, disse.
Sobre o PCE
Criado em 2004, o programa é uma ação de alfabetização científica e tecnológica, destinada aos professores e estudantes dos ensinos Fundamental, Médio ou da Educação Profissional de Jovens e Adultos, a fim de envolvê-los em projetos de pesquisa desenvolvidos nas escolas públicas municipais e estaduais do Amazonas.
No último edital, 55 trabalhos científicos das escolas municipais e 282 trabalhos científicos oriundos de escolas públicas estaduais foram aprovados para financiamento junto à FAPEAM, sendo 151 projetos na capital e 131 no interior do Estado.
Luiz Guilherme Melo – Agência FAPEAM