Educadora fala sobre os cuidados na hora da escolha de uma especialização
13/03/2014 – Já pensou em fazer um curso de especialização? Se for professor, provavelmente a resposta a essa pergunta será sim. Mas, mesmo não sendo, a resposta muito provavelmente também será sim. Isso porque, na área de educação, vivemos a necessidade constante de atualização. A questão, no entanto, não se impõe apenas nesse campo.
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Manter-se atualizado tornou-se praticamente uma tirania. Pesa sobre todos nós – profissionais da educação ou não – a necessidade de aprendizado e atualização constantes. E, quando o caso não é de atualização, recaem em nossos ombros responsabilidades ainda mais severas: é preciso capacitar-se (como se fôssemos incapazes) ou reciclar-se (como se fôssemos sucata).
Quando o caso não é de atualização, recaem em nossos ombros responsabilidades ainda mais severas: é preciso capacitar-se (como se fôssemos incapazes) ou reciclar-se (como se fôssemos sucata)

Muitas vezes, os professores das séries iniciais do ensino fundamental não se sentem confiantes para abordar temas da área de física e astronomia, conforme Vera Rita. (Divulgação)
Termos inapropriados à parte, o fato é que a tal ‘vida moderna’ está impondo a todos a necessidade de correr atrás de novos conhecimentos. E longe de isso ser negativo, o processo de aprender constantemente ao longo de toda a vida poderia (e deveria) ser encarado como muito positivo, não fossem as ‘arapucas’ ou ‘falsas promessas’ que se encontram no caminho.
Há atualmente vários cursos destinados a professores, principalmente aqueles oferecidos de forma virtual e na internet. Mas os resultados, em muitos casos, são desanimadores. Visando em muitos casos apenas ao lucro e sem qualquer controle externo, os conhecimentos que oferecem são poucos e nem sempre novos ou confiáveis. O que sobra, em geral, é frustração.
Em vista dessa e de outras dificuldades – como os altos preços cobrados –, muita gente tem mudado e recorrido a uma ‘velha’ e a uma ‘nova’ estratégia para obter a formação desejada. A ‘velha’ é tornar-se autodidata, impondo a si mesmo a autonomia em relação à aprendizagem que tanto buscamos desenvolver em nossos alunos. A ‘nova’ é valer-se das plataformas digitais de aprendizado gratuitas, iniciativa recente em nosso país, mas cuja tendência – tudo leva a crer – é crescer e crescer.
Vale a pena, portanto, conferir o que há de novo na área.
Prato cheio e de graça
Há muita coisa interessante, por exemplo, no Veduca – portal brasileiro que tem reunido e disponibilizado aulas e cursos de universidades e institutos estrangeiros e nacionais.
No Veduca, é possível, por exemplo, assistir a aulas com reconhecidos professores de universidades como Harvard, Stanford, de São Paulo (USP) e Estadual de Campinas (Unicamp), sobre temas muito variados e que perpassam praticamente todas as áreas de ciências, além de engenharia, política, filosofia, comunicação e religião, entre outras. Trata-se, portanto, de um ‘prato cheio’ para quem se interessa por ciências e, em particular, para quem é da área de educação.
No caso de professores de ciências, o conteúdo disponível no portal pode fazer a diferença, principalmente para aqueles do primeiro ciclo do ensino fundamental, que não têm formação específica em ciências. Um exemplo encontra-se na área de física, omitida dos currículos das séries iniciais, em geral, porque os professores desse ciclo não se sentem confiantes e com o conhecimento suficiente para abordá-la.
Muitas vezes, os professores das séries iniciais do ensino fundamental não se sentem confiantes para abordar temas da área de física e astronomia. A plataforma Veduca pode ser uma excelente opção.
Como já tivemos oportunidade de discutir aqui, o ensino de astronomia padece desse problema: deveria estar, mas não está, contemplado em nossos currículos básicos – e se a questão nesse caso é, de fato, a falta de conhecimento e segurança por parte dos professores, o conteúdo que se encontra no Veduca pode ajudar.
Algumas dicas, clique aqui
Fonte: Ciência Hoje, por Vera Rita da Costa