CONFAP espera continuidade do apoio ministerial ao Código de CTI


14/03/2014 – A comunidade científica foi pega de surpresa pela notícia de que Marco Antônio Raupp não será mais ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, após 2 anos e 2 meses à frente do cargo. Nos próximos dias, a presidente Dilma Roussef vai empossar no cargo Clélio Campolina Diniz, reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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“Sendo também da área acadêmica, ele deve manter o diálogo aberto com o CONFAP e ser um grande defensor do novo Código de Ciência, Tecnologia e Inovação (que hoje tramita no Congresso Nacional por meio da PEC 290)”, diz Sergio Gargioni, presidente do referido Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa. “O que se espera é que não haja nenhuma descontinuidade do que já tinha sido feito para reduzir a burocracia na pesquisa e para garantir a obtenção de recursos por parte das FAPs.”

Clélio Campolina foi diretor da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG e diretor do Parque Tecnológico de Belo Horizonte (MG). (Foto: Divulgação)

Clélio Campolina foi diretor da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG e diretor do Parque Tecnológico de Belo Horizonte (MG). (Foto: Divulgação)

Helena Nader, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), lembra que “Raupp lutou por nós, mantendo os projetos prementes e saindo para buscar novos convênios. O ministro levou um tempo para poder organizar a casa. Agora com a mudança de direção, não sei no que vai dar”.

Diniz foi diretor da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG, diretor do Parque Tecnológico de Belo Horizonte, coordenador da área de economia do CTC da CAPES e presidente da Câmara de Ciência Sociais Aplicadas da FAPEMIG. É professor titular aposentado do departamento de Economia da UFMG, atuando principalmente nos seguintes temas: economia regional, desenvolvimento econômico, economia da tecnologia, economia brasileira e economia de Minas Gerais. Possui mais de 100 trabalhos publicados no Brasil e no exterior.

“O novo ministro vem de um estado que tem uma FAP modelo, a FAPEMIG, e saberá entender o papel das Fundações no Sistema Nacional de CTI”, conclui Gargioni.

Fonte: Confap