Inventos podem transformar a vida do homem em sociedade


06/11/2012 Desde os tempos mais remotos, o homem usa a inteligência em busca de melhorias para o seu dia a dia e de toda a sociedade. Para isso, ele passou a criar ferramentas que facilitassem seu trabalho, a vida e a própria sobrevivência. Ao longo dos tempos, essas ferramentas, que iniciaram com a utilização de pedras e pedaços de troncos, utilizados como armas de caça ou proteção, assim como o uso de peles de animais, utilizados como agasalhos para resistir ao frio evoluíram para novas descobertas como o fogo, a roda e a linguagem escrita e falada.

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A partir daí, o surgimento de novas invenções não parou mais e hoje temos as máquinas agrícolas, os meios de comunicação e as invenções voltadas para a medicina como as vacinas e os equipamentos, que contribuíram para a cura de doenças. Mas o homem não para e até os dias atuais os inventores buscam ferramentas capazes de transformar a vida.

De acordo com o presidente da Associação Nacional dos Inventores (ANI), Carlos Mazzei, “nem todos os inventores que tentaram negociar seus projetos, conseguiram, porém, todos que conseguiram, tentaram”, afirmou.

No Amazonas, muitos inventores estão conseguindo vencer essas dificuldades e têm tirado seus projetos do papel por meio dos Programas de Apoio à Pesquisa, disponibilizados pelo Governo do Estado do Amazonas, via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM). Entre eles está o Programa Estadual de Atenção à Pessoa com Deficiência – Viver Melhor/Edital de Apoio à Pesquisa para o Desenvolvimento de Tecnologia Assistiva (Viver Melhor/Pró-Assistir), realizado pela FAPEAM em parceria com a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-AM) e Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Seped). O Programa é um exemplo de incentivo a inventos que podem melhorar a vida dos deficientes na cidade de Manaus.

De acordo com o pesquisador José Erivaldo Zane Ferreira, que teve sua proposta aprovada pelo Programa, a ideia de seu projeto veio a partir da necessidade de criar um dispositivo para beneficiar os deficientes-visuais usuários do transporte coletivos em Manaus e até em outras cidades do País.

src=https://www.fapeam.am.gov.br/arquivos/imagens/imgeditor/defi.jpgFerreira destaca que a FAPEAM, por meio desses programas, tem incentivado inventores e pesquisadores a tirar suas ideias do papel. “O meu projeto visa criar um dispositivo sonoro chamado ‘Sistema de Áudio para Identificação do Transporte Coletivo Urbano’. A ideia surgiu a partir do momento em que eu senti na pele a dificuldade de me locomover pela cidade, uma vez que notei em mim um problema de visão. Durante algum tempo, até começar a usar óculos de grau, pude sentir a dificuldade que outras pessoas estavam sentindo. Aí comecei a pensar em um projeto voltado para a deficiência visual”, disse.

Outra ideia que em breve estará no mercado, é a ‘Caneta Falante Pentop’, que além de facilitar o manuseio de cédulas de dinheiro entre deficientes visuais, vai facilitar o acesso à educação, informação, lazer, entre outras tarefas do dia a dia de quem tem problemas de visão.

O projeto também conta com o apoio da FAPEAM, por meio do Programa Estadual de Atenção à Pessoa com Deficiência – Viver Melhor/Edital de Apoio à Pesquisa para o Desenvolvimento de Tecnologia Assistiva (Viver Melhor/Pró-Assistir).

De acordo com o pesquisador Marivaldo do Vale Albuquerque, o protótipo já está pronto para ser apresentado em eventos para investidores. Ele afirmou que o apoio da FAPEAM foi fundamental para o desenvolvimento do projeto. “Estamos acreditando muito nos resultados deste trabalho e de outros financiados pela FAPEAM”, afirmou.

Ainda segundo o pesquisador, as pesquisas voltadas para a acessibilidade já renderam frutos. “Na semana passada, ganhamos o Prêmio Finep de inovação na categoria Tecnologia para Acessibilidade e esperamos que o projeto do dinheiro falante tenha mais repercussão que os anteriores”, ressaltou.

Vale ressaltar que ser um inventor significa criar algo que até então ninguém havia pensado anteriormente. O Programa de Apoio à Pesquisa, Viver Melhor/Pró-Assistir busca exatamente apoiar pesquisadores para que possam pôr em prática ideias que podem mudar o mundo para melhor.

Sobre o Programa Viver Melhor/Pró-Assistir

É um programa financiado pela FAPEAM, em parceria com a Secti e a Seped, com o objetivo de estimular a participação de pesquisadores vinculados a instituições e inventores (empreendedores, estudantes de Ensino Médio e graduação, graduados, especialistas, desenvolvedores independentes e pesquisadores sem vínculos institucionais), na produção de projetos de inovação voltados ao desenvolvimento de produtos assistivos, que possam contribuir para dar mais autonomia, independência e qualidade de vida às pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida. O Pró-Assistir integra as ações do Viver Melhor, programa lançado pelo Governo do Estado do Amazonas.

Outras informações sobre o Programa, clique aqui.

Rosa Doval – Agência FAPEAM

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