Estudantes desenvolvem pesquisas voltadas para diversidade étnica e valorização da criatividade
A diversidade étnica e a valorização da criatividade na educação infantil serão os temas apresentados no V Simpósio Internacional Trabalho, Relações de Trabalho, Educação e Identidade (SITRE) por duas estudantes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), que irão representar o Estado durante o evento, em Minas Gerais. Trata-se da quarta vez que as estudantes irão participar de um seminário fora da capital amazonense.
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Desenvolvidos pelas estudantes do 9º período do curso de Pedagogia, Juracy Mota da Silva e Arycia Giseli de Melo Sousa, os projetos receberam o apoio do Governo do Estado via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM). As pesquisas foram contempladas no âmbito do Programa de Apoio à Iniciação Científica (Paic), e visa entender de que forma estão sendo desenvolvidos o princípio estético e a diversidade étnica em sala de aula.
O V Simpósio Internacional do Trabalho, Relações de Trabalho, Educação e Identidade (V SITRE) acontece no período de 26 a 28 de maio de 2014, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O evento conta com a parceria do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG).
Pesquisas
Com o tema ‘A presença da experiência estética na educação infantil’, o projeto da aluna Juracy Mota da Silva visa analisar o desenvolvimento do princípio estético no ambiente escolar e encontrar as dificuldades em trabalhar com o referido princípio, em torno da valorização da criatividade, sensibilidade, ludicidade e liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais.
“Muitos professores consideram o ato de desenhar apenas como algo lúdico, ou para passar o tempo, o que não é verdade. Essas atividades tentam reforçar a criatividade e expressão das crianças”, relatou Juracy Silva, que enfatizou a falta de relevância dada pelos professores quanto à experiência estética como parte da formação da criança pequena.
Para a aluna Arycia Giseli de Melo Sousa, que analisa as aproximações e distanciamentos de uma determinada Instituição de Educação Infantil, é evidente a ausência do trabalho docente a partir das diversidades étnicas, apesar da maioria confirmar sua importância para o desenvolvimento da criança. Sousa desenvolve o trabalho intitulado ‘Diversidade étnica na educação infantil: minimizando desigualdades ou difundindo estereótipos?’.
“As crianças reforçam as atitudes delas trazidas de casa com algum aluno, como o preconceito, seja de cor ou mesmo do comportamento de alguma cultura da criança. Elas discriminam a criança e o professor não interfere. Seria o trabalho de ele intermediar e apaziguar essas relações, até mesmo inserir no currículo a questão da diversidade, o respeito e a valorização”, destacou Sousa.
Isaac Guerreiro – Agência FAPEAM
Luís Mansuêto – Edição