Protestos marcam Rio+20
18/06/2012 – Manifestações de diferentes segmentos sociais estão chamando a atenção dos representantes de países que participam da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que acontece na capital do Rio de Janeiro, mas as ações isoladas também são permitidas para quem quer protestar de forma individual e criativa.
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É o caso do mineiro André Luiz da Silva, 51, que se manifestou a favor do ser humano contra as injustiças sociais. Ele viaja pelo mundo chamando a atenção de representantes de cada país sobre a questão ambiental e as consequências decorrentes que interferem no modo de vida das pessoas.
Desde 2007, Silva vem realizando protestos em eventos importantes. Apesar de uma ação isolada, ele conclama as pessoas para participarem desse movimento, pensando que a partir disso, poderá desencadear manifestações coletivas mais consistentes. Ele comenta que “a Eco 92 foi exemplo de desrespeito ao ser humano, a reunião muito deixou a desejar, principalmente quando se trata das decisões firmadas que não foram cumpridas até hoje”, desabafou.
Cúpula dos Povos na Rio+20
Enquanto os líderes de mais de 180 nações fazem discussões acaloradas sobre como alcançar o desenvolvimento sustentável na Rio+20, o clima de descontração na Cúpula dos Povos marca as atividades paralelas que ocorrem desde o dia 15/06, reunindo milhares de pessoas no Aterro do Flamengo, na zona sul do Rio de Janeiro. A cúpula dos Povos é um contraponto às discussões oficiais da Rio+20.
A conferência oficial no Riocentro, que ocorre na Barra, é restrita somente a participantes credenciados, que só entram depois de passar por um forte controle de segurança. A Cúpula dos Povos é aberta ao público, reúne representantes da sociedade civil e tem de tudo um pouco, desde mantras para a felicidade, até protestos e venda de artesanatos.
Sebastião Alves – Agência FAPEAM