Edital reserva R$ 28,8 milhões para empreendimentos inovadores no País


Barreto acredita que número de adesões e qualidade de projetos melhore – Foto: Charles Damasceno/Agência Sebrae.

Uma das principais dificuldades em gerir incubadoras é a falta de estímulos às pequenas empresas. Para tentar resolver esta questão o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), lançaram nesta quarta-feira (25) o segundo edital do Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos (Cerne). A chamada destinará R$ 28,8 milhões para apoiar 120 projetos de implementação e certificação de incubadoras de empresas em operação em todo o País.

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De acordo com o presidente do Sebrae, Luiz Barreto, a expectativa é promover uma melhora expressiva nos resultados dos empreendimentos inovadores que serão beneficiados pelo edital. “Um dos pontos centrais da nova agenda brasileira para enfrentar as suas dificuldades é o tema da inovação, ao que se refere aumentar a produtividade e dar competitividade. Portanto, nós temos a inovação como um centro de agenda importante, não só para as grandes empresas, mas também para as micro e pequenas empresas”, afirmou.

Segundo a presidente da Anprotec, Francilene Garcia, uma das maiores vantagens do edital é oferecer a possibilidade de amadurecer e profissionalizar as incubadoras do País, condição fundamental para que as pequenas empresas consigam inovar. “A gente vem entendendo gradativamente o perfil dessas empresas, e a compreensão de sua forma de crescimento cria sistematicamente um ambiente de inovação que é fundamental para aumentar a sinergia nesses ecossistemas”, comentou.

Novidades

Diferente do primeiro edital do Cerne, lançado em 2011, agora a chamada traz algumas novidades em termos de procedimentos e modalidades de apoio. Antes, as incubadoras propunham projetos diretamente ao Sebrae Nacional. Agora, elas podem procurar a unidade que corresponde a sua unidade federativa, o que pode gerar maior agilidade no processo de contratação/convênio dos projetos.

“Era preciso fomentar as ideias e a incubação. Mas acima de tudo, avançar em termos não só de número mas de qualidade das empresas incubadas e das incubadoras. O Cerne representa isso: a necessidade de avançar na gestão e na profissionalização das incubadoras, para que elas tenham mais capacidade de apoiar as empresas incubadas”, explicou a diretora-técnica do Sebrae Nacional, Heloísa Menezes.

Em termos de aportes financeiros, o primeiro edital do Cerne reservava ao total R$ 24 milhões. De acordo com o Sebrae, o montante atendeu mais de 2 mil empresas.”Tenho expectativas que cresceremos no número de adesões, mas também na qualidade desses projetos. Recursos estão disponibilizados, inclusive maiores do que foi no Cerne 1, com custo unitário menor e com mais qualidade”, informou Barreto.

“Nós tivemos um ganho não só em escala, com acréscimo no montante financeiro, mas também tivemos uma racionalização dos investimentos. No primeiro edital tínhamos um investimento da ordem de R$ 300 mil por incubadora, e sem certificação. Agora o valor é de R$ 230 mil por incubadora e com certificação, o que demostra nossa capacidade conjunta de aprender a otimizar os investimentos ao conseguir executar os objetivos com menos recursos”, ressaltou a presidente da Anprotec.

Para mais informações, acesse o edital completo EDITAL CERNE 2015

 

Fonte: Agência de Gestão CT&I, por Leandro Cipriano

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