Confap aposta em acordo internacional para fomentar pesquisas


Em um ano de dificuldade financeira na área de ciência, tecnologia e inovação nos Estados, dirigentes de Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) apostam em acordos internacionais para dar fôlego à atividade de pesquisas no Brasil.

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É com esse horizonte que o engenheiro Sergio Luiz Gargioni, reeleito para presidir o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) no próximo biênio, viajou no último fim de semana para Londres onde pretende aprofundar as parcerias com o Fundo Newton e assinar uma nova rodada de acordos com o órgão do governo britânico que fomenta a pesquisa e inovação em países emergentes. Os acordos com o Fundo totalizam 9 milhões de libras anuais, o equivalente a R$ 40,801 milhões, e valem para os próximos dois ou três anos.

Trata-se de fomento a pesquisas ligadas ao desenvolvimento social, econômico e saúde, por exemplo, segundo Gargioni que é engenheiro mecânico, formado pela Universidade Federal de Santa Catarina. Ele tem mestrado em Engenharia Mecânica, pela University of Illinois (Estados Unidos) e MBA Executivo, na área de Administração de Negócios, pelo Instituto IMD Lausanne (Suíça).

Em entrevista ao Jornal da Ciência, Gargioni, também presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Santa Catarina (Fapesc), demonstra preocupação com o corte de recursos previsto no orçamento do governo federal. Isso porque a maioria das FAPs não vêm recebendo a verba proveniente da receita dos Estados, prevista nas legislações estaduais, e têm traçado parcerias com órgãos federais, como CNPq e Finep.

Ainda assim, o orçamento das FAPs este ano deve ficar próximo ao do ano passado, com recursos entre R$ 2,5 bilhões e R$ 2,8 bilhões.

Leia a entrevista aqui.

Fonte: Jornal da Ciência

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