Jornalismo e divulgação científica ganham destaque com e-book sobre Saúde e Ambiente da Amazônia
Com objetivo de ampliar a produção na área de divulgação e jornalismo científico, o Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD – Fiocruz/Amazônia) lança, em novembro, a segunda edição do livro ‘Divulgação e jornalismo científico em saúde e ambiente da Amazônia’ em formato digital.
A intenção do projeto é divulgar os trabalhos desenvolvidos tanto nas disciplinas quanto nos Trabalhos de Conclusão de Cursos – TCCs do curso de Especialização em Divulgação e Jornalismo Científico, por meio do Laboratório de História, Políticas Públicas e Saúde na Amazônia da Fiocruz Amazônia (Lahpsa).
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O projeto recebeu apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM) e a edição do livro é resultado da parceria entre a Associação Brasileira Rede Unida (Rede Unida), o Laboratório de História, Políticas Públicas e Saúde na Amazônia (Lahpsa/ Fiocruz/Amazonas), o Laboratório de Informação Científica e Tecnológica em Saúde (LICTS/ICICT/Fiocruz) e o Laboratório de Editoração do Amazonas (Leda/Ufam/Parintins).
Segundo Júlio César Schweickardt, doutor em História das Ciências e Diretor do Lahpsa, o propósito do trabalho é valorizar a produção local, destacando as várias áreas do jornalismo. “O objetivo foi primeiramente ampliar a produção

Segundo Júlio César Schweickardt, o objetivo foi primeiramente ampliar a produção na área de divulgação e jornalismo científico (Foto: Divulgação)
na área de divulgação e jornalismo científico. Em segundo lugar, divulgar os trabalhos desenvolvidos pelos docentes e, por fim, colocar a região amazônica em evidência com relação às iniciativas de divulgação científica desenvolvidas pela FAPEAM e outras instituições”.
Para essa edição foram convidados todos os egressos e docentes dos cursos ‘Divulgação e Jornalismo Científico em Saúde da Amazônia’ e ‘Divulgação e Jornalismo Científico em Saúde e Ambiente da Amazônia’. “A ideia era aproveitarmos os dois cursos que realizamos na Fiocruz para a produção do material. Entendemos que as disciplinas ofertadas poderiam compor os capítulos porque versam sobre os temas da área. Estimulamos a publicação do trabalho dos alunos com os seus orientadores, os egressos tiveram que adaptar os seus textos porque o material que foi entregue no Trabalho de Conclusão foi no formato de Projeto de Intervenção”, disse Schweickardt.
A primeira edição do livro não teve um lançamento oficial, mas é grande a expectativa para a segunda. “A repercussão do primeiro livro não foi maior porque não realizamos um lançamento oficial, apenas divulgamos o trabalho nas redes sociais. No entanto, entendemos que o lançamento do Edital para o segundo volume dará mais motivo para divulgarmos também o primeiro livro. A priori, a proposta dos livros é no formato de e-book, o que não impossibilita a sua publicação impressa”, afirma Schweickardt.
“Destacamos que a elaboração do livro teve a parceria do Laboratório de Editoração da Amazônia – LEDA, do curso de Comunicação de Parintins, demonstrando que temos o envolvimento de docentes e colaboradores do interior do Amazonas. No entanto, ainda temos o desafio de inserir mais pessoas e temas relacionados ao interior, principalmente quando nos referimos aos temas da divulgação, saúde, ambiente”, disse. Esse desafio se dá devido à falta de profissionais nos municípios, poucas instituições e a ausência de público para o trabalho. “Quem sabe, com a inserção de cursos voltados para a saúde na Amazônia, capacitação de profissionais e a união entre secretarias municipais e estaduais o campo de estudo possa ser ampliado e as dificuldades minimizadas”, finalizou .
Serviço
Os interessados em ter seus textos publicados na segunda edição do e-book ‘Divulgação e Jornalismo Científico Saúde e Ambiente na Amazônia’ devem submeter propostas até o dia 30 de junho, por meio do endereço eletrônico lahpsa.fiocruz@gmail.com. O campo assunto do e-mail deve conter a informação: Manuscrito para o livro Divulgação e Jornalismo Científico Saúde e Ambiente na Amazônia, volume 2.
Os textos devem ser voltados para a produção regional e para as análises de experiências, desenvolvimento de metodologias e tecnologias de interesse da Região Amazônica.
Maxcilene Azevedo – Agência FAPEAM
Edição: Lourdes Moraes