Prêmio FAPEAM de Jornalismo Científico chega à sexta edição e é referência na região Norte
Desde 2003, ano de criação de um sistema estadual voltado ao incentivo de políticas públicas e de fomento a pesquisas científicas, o Amazonas ocupa um lugar de destaque no cenário nacional de Ciência e Tecnologia. Face à necessidade de divulgação das pesquisas, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM) criou, em 2010, o Prêmio de Jornalismo Científico, visando reconhecer trabalhos desenvolvidos por profissionais e estudantes da área de comunicação, com divulgação em Ciência, Tecnologia e Inovação no Estado.
Siga a FAPEAM no Twitter e acompanhe também no Facebook
Em abril de 2010, ano de entrega do primeiro prêmio, foram 83 trabalhos inscritos nas áreas de divulgação científica, premiando quatro profissionais e quatro estudantes. O evento marcou um novo momento na divulgação científica do estado, com a valorização da prática do jornalismo científico.
Em 2011, o Prêmio chegou à segunda edição com um aumento de inscritos. No total, foram 161 trabalhos: 20 de jornais impressos, 15 de revistas, 96 de internet, 11 de rádio e rádio web, 16 de TV e TV web e três de fotojornalismo. A surpresa daquele ano foi que, do total de inscrições, 53 trabalhos foram de profissionais e 108 foram realizados por estudantes universitários. Ao todo, a premiação chegou à R$ 37,8 mil.
Prova de que o Prêmio FAPEAM de Jornalismo Científico incentiva estudantes a desenvolverem um melhor trabalho é a trajetória do jornalista Daniel Jordano. Ele venceu três edições da premiação, sendo duas no nível ‘Estudante’ na modalidade de ‘Rádio’ e uma na extinta categoria ‘Assessoria de Comunicação’, já como profissional. “O prêmio incentiva a divulgação científica no Amazonas e contribuiu para qualificação dos estudantes e profissionais do Estado”, falou.
A webrepórter Clarissa Bacellar é um exemplo de que vale a pena produzir matérias sobre CT&I no Amazonas. Ela foi indicada nas primeiras três edições do Prêmio, sendo premiada em 2011, ainda como estudante, na modalidade Comunicação Institucional. “A FAPEAM incentiva os profissionais que trabalham com divulgação científica a buscar um olhar diferenciado para as matérias de jornalismo científico”, disse.
Na terceira edição, em 2012, as premiações variavam entre R$ 3 mil para profissionais e R$ 1,2 mil para estudantes, totalizando R$ 42 mil. De 106 inscritos, 14 foram premiados. O evento contou com a presença de autoridades e representantes de instituições de ensino e pesquisa, além do editor da Revista Scientific American Brasil, Ulysses Capozolli, que disse: “Os pesquisadores científicos ou os cientistas precisam unir forças para sensibilizar, para equipar a sociedade. Nós temos a obrigação de fazer isso, pesquisadores científicos e jornalistas têm a obrigação de fazer isso, não é só porque a sociedade paga os impostos, os salários, a pesquisa científica só faz sentido quando ela volta para a sociedade, e quando ela volta para sociedade é para mudar a mentalidade e compartilhar isso tudo é uma obrigação nossa, o trabalho do cientista só tem valor quando serve de base para a sociedade e essa iniciativa do Prêmio é de extrema importância”.
A credibilidade do prêmio cresceu e é cada vez mais conhecido no Estado. “Os profissionais e estudantes de comunicação tem acreditado nesta iniciativa da FAPEAM. já estive como estudante e agora como profissional”, disse Wallace Abreu França, ganhador da categoria Internet profissional em 2013.
Ao todo, em 2013, a FAPEAM recebeu 112 inscrições, com destaque para a categoria Internet, que novamente foi a mais concorrida. 24 trabalhos foram indicados ao Prêmio.
Na quinta edição, o Prêmio FAPEAM de Jornalismo Científico abrangeu duas modalidades: Comunicação Institucional, voltada a profissionais que atuam em organizações e empresas, e Comunicação de Massa, para quem trabalha em veículos de comunicação. A novidade foi à inserção das categorias Imagem Cinematográfica e Documentário Jornalístico.
Vencedor perpetuado na categoria TV/ TV Web e Grande Reportagem, o jornalista Yano Sérgio se sente honrado com a premiação. “Eu me sinto honrado em ganhar um prêmio dessa magnitude e a cada ano ele fica mais forte. Os profissionais querem participar ainda mais, pois fazer jornalismo científico não é fácil. Você tem que entender a proposta do trabalho científico, a proposta do pesquisador, e, principalmente, você tem que fazer parceria. Você só consegue se fazer entendido para o grande público a partir do momento que trabalha em parceria com o pesquisador e faça parte do processo de divulgação de pesquisa que é um setor estratégico para a Amazônia”, destacou.
Durante os seis anos do prêmio FAPEAM, as instituições com maior número de vencedores foram o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e o Portal Amazônia.
Na edição de 2015, o Governo do Estado, via FAPEAM, vai oferecer R$ 55,5 mil em prêmios. A premiação é dividida nas modalidades ‘Ações Institucionais de Comunicação da Ciência’ e ‘Comunicação Midiática’, nas categorias TV, Rádio, Impresso, Internet e Fotografia.
O que é o prêmio?
O Prêmio FAPEAM de Jornalismo Científico é uma iniciativa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas e visa reconhecer trabalhos jornalísticos que contribuam para a divulgação da ciência nos meios de comunicação do Estado promovendo, assim, a aproximação entre ciência e sociedade, buscando traduzir a linguagem científica de forma clara, para que possa ser bem compreendida por todos.
Confira a lista dos indicados para o Prêmio FAPEAM 2015: https://www.fapeam.am.gov.br/6o-edicao-do-premio-fapeam-de-jornalismo-cientifico-acontece-dia-29-de-junho-na-aleam/
Serviço:
O quê: Entrega do 6° Prêmio FAPEAM de Jornalismo Científico
Data: 29 de junho (segunda-feira)
Onde: Auditório Belarmino Lins, na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam).
Hora: 19 horas.
Maxcilene Azevedo – Agência FAPEAM