Gravidez fora do útero é tema de estudo no Amazonas


26.08.2015 - PAIC - FUNDAÇÃO ALFREDO DA MATA - JULIANA FREITAS, ESTUDANTE DE MEDFOTO LANA SANTOS._-39

O estudo está sendo desenvolvido pela estudante de medicina Juliana Freitas. Foto: Lana Santos

A gravidez comum começa com um óvulo sendo fertilizado. Normalmente, este se prende ao revestimento do útero. No caso da gravidez ectópica, o óvulo fertilizado se implanta em algum lugar fora do útero.

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Este tipo de gravidez não pode prosseguir normalmente sem acompanhamento ou tratamento adequado. O óvulo fertilizado não sobrevive e o feto em crescimento pode destruir várias estruturas do organismo interno da mãe. Caso não tenha o devido acompanhamento médico, há o risco de hemorragias, podendo levar a mãe a óbito. A dor pélvica e o sangramento vaginal são os sintomas mais comuns da gravidez ectópica. O tratamento, se iniciado precocemente, pode ajudar a preservar a fertilidade.

Estudo desenvolvido pela estudante do 5º ano de Medicina da Universidade Federal do Amazonas, Juliana Freitas, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), por meio do Programa de Apoio à Iniciação Científica (PAIC), consistiu em calcular essa prevalência em mulheres na idade fértil (de 10 a 49 anos), na cidade de Manaus.

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“Somente no ano de 2012, quando demos início a este estudo, foram detectados 0,03% de casos em mulheres com este tipo de gravidez (Ectópica)”, destacou Freitas, que teve parte de seu estudo realizado na Maternidade Ana Braga.

Juliana ressaltou ainda que seu principal objetivo era estimar a prevalência dessa gravidez em usuárias de serviços de urgência/emergência obstétricas em idade fértil e identificar os possíveis fatores (demográficos, obstétricos e clínicos) associados à gravidez ectópica, com a importância de conhecer o domínio desse desfecho, para planejar ações clínicas em saúde pública.

 

Rebeca Moraes – Agência FAPEAM

Foto: Lana Santos

Ilustração: Said Mendonça

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