Fundações de Amparo à Pesquisa participam do Plano de Enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti
A ser coordenado pelo Ministério da Saúde (MS), o plano aborda aspectos que envolvem as fundações estudais para alavancar a pesquisa sobre doenças como dengue, febre zika e chikungunya
O Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) vai articular a adesão das FAPs ao Plano Emergencial de Enfrentamento às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, lançado dia 8 de janeiro deste ano. A ser coordenado pelo Ministério da Saúde (MS), o plano aborda aspectos que envolvem as fundações estaduais para alavancar a pesquisa sobre doenças como dengue, febre zika e chikungunya.
“Estamos juntando informações sobre a situação destas doenças e os investimentos em cada Estado. Enfim, todas as questões ligadas ao ambiente, vacinas, kits de avaliação, em especial o que pode ser aplicado, imediatamente, pelo SUS”, disse o presidente do Confap, Sergio Gargioni. “Temos até dia 22 (deste mês) para fazer este mapeamento, pois neste dia vamos apresentá-lo em uma reunião no Ministério da Saúde”, disse.
O Confap já criou um Grupo de Trabalho, coordenado pelo diretor científico da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio e Janeiro (Faperj), Jerson Lima Silva, que vai aproveitar experiências de Pernambuco, São Paulo, do Distrito Federal e Paraná. “Deverá ser feito um programa emergencial, com envolvimento de mais fundações estaduais,” disse Gargioni.
O assunto foi um dos itens da pauta da reunião promovida no dia 11 de janeiro pelo ministro Celso Pansera, com secretários do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), presidentes de agências como a Agência Brasileira de Inovação (Finep), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), além do presidente do Confap, da vice-presidente, Maria Zaira Turchi e outros membros do Conselho.
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Fonte: Confap
Foto: Peter Ilicciev
Infográfico: EBC