Projetos desenvolvidos no PRÓ-Rural são avaliados em seminário final


Projetos contribuem para o aumento da produtividade, produção de alimentos e da qualidade de vida da população rural no Amazonas

Os resultados de 10 projetos desenvolvidos no âmbito do Programa Estratégico de Transferência de Tecnologias para o Setor Rural (PRÓ-Rural), edital N° 006/2013 foram apresentados  na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). Os projetos contribuem para o aumento da produtividade,  produção de alimentos e na qualidade de vida da população rural no Amazonas.

 O programa é uma ação firmada pela Fapeam, em parceria com a Secretaria de Estado de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Seplancti) e Secretaria de Produção Rural (Sepror), que teve a finalidade de gerar oportunidades quanto à disponibilização, disseminação e adoção de novas e modernas tecnologias no processo produtivo das atividades rurais no Estado do Amazonas.

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No total, foram apresentados os resultados de 10 projetos desenvolvidos no PRÓ-Rural, edital N° 006/2013

De acordo com diretor-presidente da Fapeam, Edson Barcelos,  um dos grandes méritos do PRÓ-Rural foi permitir aos recém-formados das áreas ligadas ao setor primário que pudessem conhecer de perto a realidade do caboclo e da agricultura no interior do Estado. Além de entender as principais dificuldades e desafios enfrentados por eles no dia a dia.

 “Na minha visão esse programa também teve como mérito o de preparar profissionais para atuarem nestas áreas. O fortalecimento, a extensão rural e a transferência de tecnologia foram melhorados, pois se teve um ambiente com massa crítica e mais técnica nos municípios por meio das visitas dos coordenadores. O programa também permitiu a transmissão de ensinamentos, onde as três partes envolvidas aprenderam: o coordenador, o recém-formado e o agricultor” destacou.

 Durante a abertura do seminário de avaliação, o secretário executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação, Estevão Monteiro de Paula, elogiou os projetos desenvolvidos no PRÓ-Rural e disse que o desenvolvimento tecnológico é o grande foco.

“Precisamos pensar sobre as metas econômicas para ter resultados consistentes. Temos que transformar o conhecimento em nota fiscal, que é uma responsabilidade não apenas da Ciência e Tecnologia, mas de outras áreas também. Temos que fazer um projeto que agregue todas essas organizações de maneira que possamos dar apoio de maneira integral”, detalhou.

 Fortalecimento

O ‘Fortalecimento da Organização Social e Identificação de Mercados Potenciais, visando a Sustentabilidade Econômica em Comunidades Rurais do Amazonas’ foi um dos projetos apresentados durante o seminário.

Segundo a doutora em Ciências Ambientais, Jozane Lima Santiago, um dos pontos mais importante no projeto foi perceber que existe uma produção no Estado do Amazonas oriunda da agricultura familiar e que é possível o Amazonas abastecer a cidade de Manaus com esses produtos. Ela disse também que a produção pode ser maior mediante o fortalecimento das organizações sociais.

“Coletivamente eles irão conseguir mercado e preços melhores do que sozinhos. Nós tivemos um resultado concreto disso trazendo essas organizações sociais para um espaço de feiras, que se criou na Universidade Federal do Amazonas (Ufam)”, disse.

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Pesquisadora Jozane disse que a produção pode ser maior mediante o fortalecimento das organizações sociais

Um dos resultados alcançados com o projeto foi o fortalecimento das organizações sociais (associações e cooperativas) identificadas nos 15 municípios do Amazonas em que o projeto foi trabalhado. Do total, 11 municípios participam, atualmente, da feira AgroUfam e o restante devido a distância da capital e a logística expõem os produtos no próprio município, como por exemplo: Caapiranga e Maués.

“Tendo em vista essa dificuldade da distância e logística, uma opção é criar pequenos grupos em municípios próximos, que possam juntar essa produção para vender em outros locais com objetivo de beneficiar aqueles que têm dificuldades em vender no próprio município. Isso é algo possível por meio da organização em rede desses empreendimentos comunitários. Dessa forma, os agricultores podem vender os produtos por um preço justo. Isso é algo que gera emprego e renda para população”, explicou.

Departamento de Difusão do Conhecimento (Decon)

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