Sistema Living Labs é alternativa para desenvolver a inovação no AM


10/06/2011- O 2° dia do Workshop Internacional de Inovação do Amazonas (InovAmazonas 2011) trouxe, na manhã de quinta-feira (09/06), casos de Living Labs em nível local e em alguns estados brasileiro, e contou com a participação internacional do presidente da Rede Europeia de Living Labs (EnoLL), Álvaro de Oliveira.

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Living Labs são espaços para a inovação aberta e prática da pesquisa com foco no usuário final, ou seja, novas tecnologias são expostas aos consumidores que podem relatar suas experiências, impressões e sugestões de melhorias.

Na sua apresentação, Oliveira afirmou que o sistema de Living Labs está em franca expansão mundial, saindo do âmbito europeu e alcançando vários países, tendo como um dos focos a inclusão tecnossocial. “Hoje, os serviços do EnoLL são os da mobilidade sustentável, inclusão social e de segurança necessária para a criação das novas tecnologias com transparência”, disse.

O palestrante explicitou, ainda, que a confiança e as parcerias são fundamentais no processo Living Labs. “Ligar as pesquisas feitas nas empresas  a universidades e instituições de pesquisa é fazer o cruzamento de ideias de modo que adquiram novos conhecimentos. Nosso objetivo é envolver empresas e usuários nos processos de inovação e tecnologia, sempre com o intuito do bem-estar social”, ressaltou.

Conforme Oliveira, o Brasil é tido como um parceiro estratégico da União Europeia (UE) pelo seu plano de redução na questão do impacto ambiental, além do crescimento econômico e social alcançado nos últimos anos. “É preciso trabalhar em rede. A colaboração quando envolve a todos, transforma os conceitos em realidade”, observou.  

Living Labs no Amazonas vem melhorando a vida de deficientes

Como exemplo, foi apresentado o Living Lab (LL’s) da Fundação Desembargador Paulo Feitoza que atua na área de acessibilidade. Considerada um dos primeiros no País, o LL’s trabalha desenvolvendo produtos e pesquisas para melhorar a qualidade de vida de pessoas portadoras de necessidades especiais.

Outro exemplo é o Living Lab da Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia (Sect), criado no ano de 2009, que busca atuar na biodiversidade.  O projeto  é desenvolvido em conjunto com a Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

No final da manhã, ocorreu a Oficina Roadmap para a Rede Brasileira de Living Labs, na qual foram traçadas ações para uma política de inovação com foco nos Living Labs, dentre elas: o estabelecimento de um grupo permanente de trabalho; a redação de uma carta com articulações iniciais, a ser entregue aos presidentes do Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti) e Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap).

 

 

Redação: Rafaela Vieira

Edição: Fábio Guimarães – Agência FAPEAM

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