Comunicação no espaço urbano é tema de debate na universidade


 31/05/2011 – A arte urbana e as expressões criativas da cidade deram a tônica nas discussões da 3ª edição do Ciclo de Debates, realizado pelo Grupo de Pesquisa em Semiótica da Comunicação – Mediação da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), na última sexta-feira, 27/05. Um número expressivo de estudantes e pesquisadores estiveram reunidos para refletirem sobre a cidade como espaço de produção da linguagem.

Promovido pelo grupo de pesquisa de semiótica da comunicação Mediação, o Ciclo de Debates Comunicação no Espaço Urbano apresentou palestras e mesas-redondas tratando a temática sob a ótica das artes urbanas.  O Ciclo de Debates Comunicação no Espaço Urbano apresenta-se como ação extensionista do projeto de pesquisa “Espaços semióticos urbanos: um estudo da comunicação a partir das interferências do espaço urbano na dinâmica dos sistemas de signos”, coordenado pela Profa. Dra. Mirna Feitoza Pereira, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), por meio do Programa de Infraestrutura para Jovens Pesquisadores – Programa Primeiros Projetos (PPP).

A importância do projeto

Para a coordenadora, Dra. Mirna Feitoza, a meta do evento foi cumprida. “Ao longo dessas três edições a meta era de refletir sobre a linguagem na cidade. No primeiro evento, nós discutimos o jornalismo; no segundo, a publicidade e no terceiro, as artes urbanas. Aproximamos a Ufam dos produtores da comunicação e pesquisadores do espaço urbano”, explicou.

Um dos temas abordados foi o grafite que, para muitos, ainda é motivo de desconfiança e vandalismo. O grafiteiro Rogerio Arab mostrou que o grafite é uma forma de expressão e não vandalismo que, ultimamente, está crescendo no  Amazonas. “O grafite no Amazonas está em fase de crescimento, transição, já vemos muitos artistas tentando estilos diferentes dentro da arte e evidenciamos também que o grafite é totalmente arte, porque é um processo novo e urbano e sempre causa desconfiança”.

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Já para ao aluno de jornalismo do Centro Universitário do Norte (UniNorte), Tonymadson dos Santos, o projeto é fundamental. “Hoje ainda muitos confundem a pichação com a arte e esse evento é justamente para provar que é o contrário, pois o grafite é uma arte bonita de se vê e de se fazer”, afirmou.

O evento contou com a apresentação de artistas locais e também com professores e alunos da área de comunicação e foi encerrado com apresentações de dança e grafite.

Redação: Rafaela Vieira

Edição: Fábio Guimarães – Agência FAPEAM

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