Agroflorestando o Água Branca
O Projeto Agroflorestando o Água Branca está sendo conduzido pela equipe do Centro de Treinamento Agroflorestal do Museu da Amazônia – CTA/Musa, situado no Assentamento Água Branca – Puraquequara. Atualmente conta com a participação de mais de 30 agricultoras e agricultores do Assentamento e entorno e com recursos provenientes do Fundo Amazônia/BNDES e do Programa Itaú-Ecomudanças.
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A iniciativa surge para aumentar a valorização das práticas Agroflorestais no Bioma Amazônico, apresentando aos agricultores envolvidos um novo olhar às áreas degradadas, oriundas do desmatamento predatório para retirada de madeira ou corte e queima para cultivo de mandioca ou outra cultura, trazendo a agrofloresta biodiversa como uma “nova” alternativa para o aumento da renda familiar, atrelada a conservação da natureza, mantendo a paisagem e a dinâmica florestal.
As técnicas agroflorestais resgatam conhecimentos avançados, gerados a partir de observações dos diferentes processos naturais da floresta, baseados na sucessão natural das espécies e nas interações entre os diferentes componentes. Este é um sistema que não utiliza o fogo no preparo da área, usando somente recursos naturais e o conhecimento para dar fertilidade às plantas de interesse produtivo do sistema.
Os agricultores da Associação dos Agricultores e Agricultoras da Comunidade Uberê, Projeto de Assentamento Água Branca (Assupab), demonstram grande interesse no projeto, pelos conhecimentos e práticas que estão trocando a todo o momento, de modo participativo, entre eles e com os técnicos do CTA, resgatando o tradicional puxirum, organização e trabalho comunitário, para em conjunto efetuar as trocas de sementes, preparo e plantio das áreas agroflorestais.
Fonte: Musa, por Eric Brosler