AM é avaliado para sediar centro tecnológico regional


O Amazonas está sendo cogitado para abrigar o centro regional de tecnologia na área de materiais, com aporte financeiro da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). A possibilidade foi confirmada hoje (20), pela equipe de Gestão da Inovação Tecnológica (GIT), do Centro de Caracterização e Desenvolvimento de Materiais (CCDM), ligado à Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em reunião com o secretário de estado de Ciência e Tecnologia (Sect), José Aldemir de Oliveira e o diretor-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), Odenildo Sena.

A equipe, formada por professores da UFSCar e pesquisadores, faz parte de um projeto contratado pela Finep para avaliar condições propícias à implementação de centros tecnológicos regionais. O objetivo da financiadora de projetos é instalar três novos centros no país, à semelhança do CCDM, sendo um por região: Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O grupo visita os estados e levanta as informações sobre infra-estrutura em C&T, número de empresas e oportunidades de financiamentos. O estado do Norte que concorre com o Amazonas é o Pará.

Para concluir a análise em Manaus, os avaliadores contam com o apoio dos agentes estaduais e instituições, como a Sect, a Fapeam, federação das indústrias e universidades. “Verificamos o número de cursos de graduação e pós-graduação nas universidades locais, a qualificação dos professores, a quantidade de indústrias e o valor da produção industrial, assim como o investimento em inovação”, explica a pesquisadora Daniela Santos, em relação aos fatores para a escolha do local.

De acordo com o Gerente de negócios de gestão da inovação tecnológica do CCDM, Mário Batalha, a idéia da Finep em criar esses centros é importante porque instala competências para o desenvolvimento das tecnologias, de acordo com as especificidades de cada lugar.  “Por isso a agência não estabeleceu um edital fechado; a Finep quer um mapeamento da oferta e demanda tecnológica dos locais possíveis, para tomar uma decisão”, comenta Batalha.

O secretário estadual de C&T avaliou como interessante a instalação do centro no estado e contextualizou a equipe a respeito das ações de fomento por meio das articulações da Sect e Fapeam com o sistema estadual e nacional de C&T. “O processo está razoavelmente consolidado. Hoje, percebemos que é mais fácil o diálogo entre instituições de pesquisa e empresas do que há quatro anos, mas precisamos intensificar essas articulações com o setor tecnológico e criar mecanismos, já pensando em

Deixe um novo comentário

O seu endereço de email não será publicado Campos obrigatórios são marcados *