Amazonas concorre com 19 propostas na RedeBio
O Amazonas foi o Estado com o maior número de propostas apresentadas na primeira chamada pública da Rede Amazônica de Pesquisa e Desenvolvimento de Biocosméticos (RedeBio), lançada com o objetivo de apoiar atividades de pesquisa científica, tecnológica e de inovação a partir do aproveitamento sustentável da biodiversidade da floresta amazônica de cinco estados da Região Norte.
Ao todo, foram submetidas 42 propostas, sendo 19 do Amazonas, oito do Pará, sete do Maranhão, cinco do Acre e três do Tocantins.
A avaliação ad hoc das propostas submetidas teve início esta semana e deve durar cerca de 40 dias. Após a avaliação ad hoc, haverá uma outra, feita de forma presencial, que deve durar cinco dias, encerrando-se no final do mês de outubro.
Os subprojetos serão reunidos em seis redes, que terão, em cada uma, a participação de no mínimo três dos Estados envolvidos no convênio. Para isso, o comitê executivo e o comitê de avaliação terão ainda três semanas para concluir o processo.
Na primeira e na segunda semana, serão feitas negociações, fusões, extinções, ajustes e adequação orçamentária; na terceira e última semana, será anunciado o resultado final, durante reunião em Brasília. A divulgação e a contratação das propostas estão previstas para o mês de novembro de 2009.
Criada a partir de iniciativa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), em parceria com as Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) do Maranhão (Fapema), Pará (Fapespa), Fundação de Tecnologia do Estado do Acre (Funtac) e Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado do Tocantins (Sect/TO), a RedeBio é um programa que envolve recursos da ordem de R$ 7,2 milhões voltados a financiar projetos que explorem, de forma sustentável, os recursos naturais da floresta, visando a geração de produtos inovadores em biocosméticos.
Do total de recursos do programa RedeBio, R$ 2,1 milhões são oriundos da Fapeam; R$ 2,1 milhão da Fapema; R$ 2,1 milhões pela Fapespa; R$ 600 mil pela Sect-TO e R$ 300 mil pela Funtac.
Para o diretor presidente da Fapeam, Odenildo Sena, "a partir desta iniciativa, formamos um pool de FAPs e Sects para criar redes de pesquisa e trabalhar em cima de insumos básicos da Amazônia. O objetivo principal é transformar esses insumos em produtos comercializáveis, gerando produtos, patentes e bem estar social".
De acordo com a diretora técnico-científica da Fapeam, Patrícia Sampaio, "a Fapeam teve um papel de protagonista na articulação da rede, e o número de propostas apresentadas pelo Amazonas representa a resposta positiva dos pesquisadores do Estado. Este é um sinal de que estamos no caminho certo".
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Agência Fapeam