As pesquisas, a floresta amazônica e a sustentabilidade no planeta


07/04/2011 – No mês de março a cidade de Manaus, capital do Amazonas, abrigou o Fórum Internacional de Sustentabilidade, que trouxe autoridades mundiais, artistas, políticos e gestores interessados em discutir e propor iniciativas sustentáveis envolvendo energia, uso dos recursos naturais e combustíveis.

 

O Brasil saiu do evento com a missão de mostrar ao mundo a necessidade de se pensar a sustentabilidade como a única forma de tornar possível a existência no planeta, garantindo a qualidade de vida de seus habitantes.

 

Nesse contexto, estão inseridas as iniciativas desenvolvidas dentro dos laboratórios e em pesquisas de campo, como é o caso das tecnologias empregadas para a produção do etanol, utilizado como combustível automotivo dentre outros biocombustíveis extraídos de sementes, que agora vão ser utilizados para abastecer aviões.

 

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Neste exato momento, inúmeros centros de pesquisas e universidades se debruçam em estudos, processos e produtos que de alguma forma possam contribuir para a elaboração do conhecimento, a exploração sustentável ou a conservação de biomas, espécies animais e vegetais ou ainda para o desenvolvimento de tecnologias que possam servir para o avanço da sociedade. Estas ações são, em sua maioria, financiadas por agências de fomento, como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), que contribuem estrategicamente para que esses resultados sejam alcançados.

 

Neste contexto, o ‘Você Opina’ quer saber “Como a pesquisa na Amazônia pode melhor contribuir com a sustentabilidade do planeta?” acesse o site e dê sua opinião.

 

Resultado do ‘Você Opina’ sobre o avanço da dengue no Amazonas

 

O crescente número de pessoas infectadas pelo mosquito da dengue (Aedes aegipty) tem mobilizado a população brasileira por meio de várias campanhas de combate à doença. No Amazonas as ações de conscientização foram realizadas em escolas, órgãos públicos e através de intensas divulgações pela mídia. Porém, os casos de infectados pelo mosquito continuam.

 

No Estado do Amazonas, as notificações da doença passaram de 20 mil casos, sendo a maioria em Manaus. Esses registros chamam a atenção de autoridades como a Organização Mundial da Saúde (OMS), que considera a dengue um dos principais problemas de saúde do planeta.

 

Foram esses dados que levaram o ‘Você Opina’ à seguinte pergunta: mesmo com campanhas educativas veiculadas na mídia, o que leva as pessoas a continuarem contraindo a dengue?  

 

O resultado da enquete mostrou que dos 155 internautas que responderam à pergunta, 70% opinou pelo descaso da população, outros 19% dos participantes acreditam que é preciso ações incisivas no combate à doença e o restante, 11% acham ineficiente as campanhas educativas.

 

Para a entomóloga especialista em genética e biologia molecular de mosquitos vetores da malária e da dengue que atua no Inpa, Joselita Maria Mendes dos Santos, existem três fatores fundamentais para a proliferação do Aedes aegipty: o cultural, o ambiental e o genético.

 

“Apesar das intensas campanhas de combate à dengue mostrando a gravidade da doença, um dos motivos delas não surtirem efeito pode ser a questão cultural, pois, o indivíduo não tem o cuidado devido com o seu ambiente. O segundo fator é ambiental, já que no período da chuva aumentam as possibilidades do mosquito se reproduzir e o terceiro ponto é a genética do dengue que tem grande capacidade adaptativa para se desenvolver”, explicou a pesquisadora.     

 

Mesmo com campanhas educativas veiculadas na mídia, o que leva as pessoas a continuarem contraindo a dengue? Respostas Votos Percentual Ineficiência das campanhas educativas 17 11% Descaso da população 108 70% Ações incisivas no combate à doença 30 19% Totais:   155 votos 100%

 

 

Redação: Margarete Rocha

Edição: Ulysses Varela – Agência FAPEAM

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