Castanha da Amazônia poderá ser matéria-prima para novo produto no mercado alimentício
A castanheira é uma árvore frondosa e de grande porte e, provavelmente, já está na Amazônia há cerca de 800 anos, segundo pesquisas. É reconhecida como uma das mais importantes fontes de exploração extrativista, sendo responsável pela geração de riqueza através da comercialização de suas sementes para os mercados interno e externo.
Embora ainda seja pouco utilizada no Brasil, a castanha é largamente consumida em países como Inglaterra, Estados Unidos, França e Alemanha. Apesar do alto valor nutritivo da amêndoa e de sua aceitação, outros derivados de igual importância, como aproveitamento do óleo e produção de matéria-prima combustível, têm sido pouco explorados.
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Um estudo que está sendo desenvolvida pela pesquisadora Angela Maria Tribuzy de Magalhães Cordeiro promete mudar este quadro. A doutoranda em Ciência e Tecnologia de Alimentos e foi uma das contempladas no Programa de Apoio à Formação de Recursos Humanos Pós-Graduados do Estado do Amazonas – RH Doutorado – Fluxo Contínuo, o qual é financiado pela Fapeam (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas).
Os recursos destinados à pesquisadora serão utilizados no desenvolvimento do projeto “Caracterização, estabilidade e aproveitamento tecnológico de amêndoas fragmentadas de castanha-da-amazônia, Bertholletia excelsa, na elaboração de molho para salada”. Como próprio título sugere, o objetivo do trabalho é elaborar um molho para salada a partir das amêndoas da castanha-da-amazônia.
Segundo ela, o que acontece hoje é que quase a totalidade da produção nacional de castanha-da-amazônia destina-se ao mercado internacional. Este mercado possui padrões de qualidade claramente definidos e universalmente aceitos.
FONTE: Jornal do Commercio