Ciência sem Fronteiras vai chegar a 45 mil beneficiados em 2013


08/03/2013 – Salvador (BA) – As perspectivas de investimentos em programas em parceria com as Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa do Brasil (Faps) foi o destaque da reunião entre os diretores-presidentes e diretores técnicos científicos das Fundações e o diretor de Cooperação Institucional (DCOI) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Manoel Barral, e da coordenadora geral de cooperação nacional do CNPq, Ana Paula Reche Corrêa. 

A reunião foi realizada na manhã desta sexta-feira (08/03) e faz parte das discussões do Fórum Nacional do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) iniciado na quinta-feira (07/03), em Salvador. 

Entre os investimentos e programas destacados pelos representantes do CNPq, está o ‘Ciência sem Fronteiras’. Até janeiro deste ano, o Conselho já tinha concedido 22.646 bolsas.

"Nossa meta é conceder até o final deste ano mais 23.582 bolsas totalizando 45 mil bolsas em 2013. As áreas de maior concessão são as de Engenharias e Tecnológicas, mas nossa intenção é ampliar esse leque de ofertas", disse o diretor do DCOI/CNPq, Manoel Barral.

O CNPq lançará ainda este ano o Portal de Estágios e Empregos destinados a oferecer oportunidades no mercado de trabalho aos ex-bolsistas do ‘Ciência Sem Fronteiras’.

"O ex-bolsista poderá acompanhar as vagas cadastradas por empresas ou por área do conhecimento. Já temos 30 empresas cadastradas e elas também podem filtrar os ex-bolsistas por área de conhecimento e por país no qual o estudo foi realizado", explicou Barral.

Parceria 

A diretora técnico-científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), Andrea Viviana Waichman, ressaltou a importância da parceira com o CNPq para formação, captação e fixação de recursos humanos no Amazonas.

"O Ciência Sem Fronteiras está sendo uma estratégia para capacitar recursos humanos desde alunos de graduação a pós-graduação em áreas estratégicas para o Amazonas e para o Brasil. Além do envio de alunos brasileiros para o exterior, temos de destacar a vinda de um pesquisador de um centro de excelência internacional que colabora com as pesquisas no Estado", salientou Waichman.

Segundo ela, na última chamada do ‘Ciência Sem Fronteiras’ quatro pesquisadores internacionais apoiaram grupos de pesquisa e programas no Amazonas. "Na próxima chamada temos a expectativa de aumentar o quantitativo de pesquisadores do exterior no Estado, bem como de apoiar pesquisadores do Amazonas em centros de excelências fora do Brasil", disse a diretora técnico-científica.

Além do Ciência Sem Fronteira, a FAPEAM tem parceira com o CNPq nos programas de Desenvolvimento Científico Regional (DCR);  Institucional de Bolsas de Iniciação Científica Júnior (Pibic/JR); de Formação de Doutores em áreas estratégicas (PDAEST -Fluxo Contínuo); de Pesquisa para o SUS: gestão compartilhada em saúde (PPSUS); de Infra-Estrutura para Jovens Pesquisadores – Programa Primeiros Projetos (PPP); de Apoio a Núcleos de Excelência em Ciência e Tecnologia (Pronex); de apoio a Núcleos de Excelência – Rede Malária (Pronex/Rede Malária); Ecológicos de Longa Duração (PELD); de Apoio a Núcleos Emergentes de Pesquisa (Pronem); de Formação de Recursos Humanos em Áreas Estratégicas (RHAE/ Pesquisador nas Empresas) e o Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs). 

Interação entre FAPs e CNPq

/A coordenadora geral de cooperação nacional do CNPq, Ana Paula Reche Corrêa, fez um balanço da interação entre as FAPs e o Conselho e apresentou um novo sistema de informações referentes aos programas fomentados pelas Fundações em parceria com o CNPq.

"Criamos uma vertente de consulta por unidade federal com acesso pela plataforma Carlos Chagas. Os dados podem ser extraídos para o Excel e dão um maior controle do que a Fap está fomentando, bem como um cenário de todo o Estado. É um compromisso do CNPq tornar esses dados transparentes e esse é o primeiro passo para concluirmos esse objetivo", disse Corrêa.

A coordenadora apresentou as perspectivas gerais do Conselho para este ano e salientou a discussão de novas formas de processamento de dados pelas Faps e a elaboração de um Protocolo de Cooperação Científica entre o CNPq e as Fundações. 

 

Camila Carvalho, enviada da Agência FAPEAM

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