Cientista apoiado pela Fapeam é destaque nacional por pesquisas relacionadas à Covid-19


O pesquisador Felipe Naveca do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) ficou no ranking nacional entre os 10 cientistas brasileiros, com pesquisas que mais contribuíram para o enfrentamento da pandemia da Covid-19. A escolha foi feita pelo Tilt, canal do portal UOL que traz conteúdo de tecnologia, e pelos próprios colegas de trabalho, e faz parte da série especial “Made In Brazil” que destaca cientistas que brilharam durante a pandemia.

O pesquisador que tem vários projetos apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) foi pioneiro em sequenciar o genoma do novo coronavírus no Norte, em março, e coordenou um importante estudo que desvendou ao menos oito novas linhagens circulando no país.

“É um reconhecimento não só meu, mas da qualidade da pesquisa realizada no estado do Amazonas, da Fiocruz, em parceria com a Fundação de Vigilância Sanitária (FVS-AM) e o Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen) e financiamento da Fapeam, porque pesquisa a gente não faz sem investimento. Foi para este tipo de enfrentamento que a Rede Genômica de Vigilância em Saúde do Estado do Amazonas (Regesam) foi pensada para poder dar respostas no tempo oportuno para ameaças como a Covid-19”, disse o Felipe Naveca.

A Regesam é formada por órgãos do Estado, instituições de ensino e pesquisa e laboratórios, e conta com apoio da Fapeam, por meio do Programa de Apoio à Consolidação das Instituições Estaduais de Ensino e/ou Pesquisa (Pró-Estado/Saúde).

 

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Foto: Tilt/UOL

Além de Naveca, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal de Pelotas e Fiocruz Rio de Janeiro também entraram na lista.

“Ontem (8/12) tivemos a notícia do início da vacinação na Inglaterra, sem dúvida alguma é um marco fundamental de como a ciência quando há investimento consegue responder rapidamente. Em menos de um ano ter pessoas sendo vacinadas, após a fase 3 de um estudo, era algo inimaginável alguns anos atrás. A média de uma vacina era de 10 a 12 anos quando existia interesse e muito investimento. Realmente é um marco da ciência”,comentou Naveca.

Estudo

Pesquisadores do ILMD/Fiocruz Amazônia já sequenciaram 79 genomas do SARS-CoV-2, a partir de amostras obtidas em 18 municípios do estado do Amazonas. A pesquisa contou com a parceria da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS/AM), por meio do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-AM), dentro de uma estratégia de vigilância de vírus emergentes/reemergentes e negligenciados, iniciada há mais de 5 anos.

O estudo de Felipe Naveca e sua equipe é apoiado pela Fapeam, por meio da Regesam e do edital PCTI-EmergeSaúde AM; pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), através da Chamada 07/2020 – Pesquisas para enfrentamento da Covid-19; e pela Fiocruz, edital Inova – Geração de conhecimentos.

O sequenciamento dos genomas de SARS-CoV-2 contribuem para o desenvolvimento de vacinas e medicamentos contra o vírus. Os genomas identificados no Amazonas integram um banco de dados e podem ser comparados a outros que circulam no Brasil e no mundo.

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Fonte: Fapeam com informações da Tilt e ILMD/Fiocruz Amazônia

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