Com o apoio da FAPEAM, pesquisa sobre imigração haitiana será apresentada durante encontro internacional


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Os haitianos não são considerados refugiados no Brasil. Segundo a lei brasileira, o refúgio só pode ser concedido a quem provar estar sofrendo perseguição em seu país, por motivos étnicos, religiosos ou políticos. Porém, em razão da crise humanitária provocada pela catástrofe de 2010, o governo brasileiro abriu uma exceção, concedendo-lhes um visto diferenciado.

O foco do estudo foi saber como seria a inserção dos haitianos no Brasil e de que forma viveriam após o terremoto que atingiu o Haiti em 2010. Segundo dados divulgados pelo pesquisador e doutor em antropologia, Sidney Silva, coordenador do estudo, aproximadamente 50 mil haitianos já vieram para o Brasil nos últimos cinco anos. Desse número, cerca de 10 mil passaram pelo Amazonas, de acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

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Como o apoio do Governo do Estado, via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), resultados desse estudo serão levados para discussão na Reunião de Antropologia do Mercosul, que será realizada em Montevidéu, no Uruguai, no mês de novembro deste ano. Durante entrevista ao repórter Francisco Santos, da Rádio Com Ciência – Agência FAPEAM, o antropólogo contou que o estudo também pretende compreender os motivos que levaram o Brasil a ser inserido na rota de imigração dos haitianos.

Ouça a reportagem clicando aqui.

Daniel Jordano – Agência FAPEAM

Francisco Santos – Rádio Com Ciência

Foto: Instituto Humanitas

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