Desfiles, homenagens e inovação tecnológica na Semana da Pátria

 02/09/2011 – Já está tudo pronto para as comemorações da Semana da Pátria no Amazonas. A abertura aconteceu no dia 1º de setembro na Praça Heliodoro Balbi, no Centro de Manaus, com a presença da primeira-dama, Nejmi Aziz, do vice-governador José Melo e de autoridades militares. A Pira Cívica foi acesa após estudantes de escolas públicas percorrerem as ruas do Centro da cidade com a tocha, acesa horas antes na Igreja de São José Operário, onde ocorreu a ‘Benção do Fogo Simbólico’.

A Semana da Pátria e do Amazonas tem como tema ‘A Educação e as Inovações Tecnológicas’ e, segundo o governador do Estado, Omar Aziz, busca valorizar os símbolos pátrios com o objetivo de resgatar o civismo e favorecer o conhecimento sobre fatos históricos.

 “Existe uma mobilização, principalmente por parte das escolas estaduais e municipais, para que essas datas sejam lembradas pelo esforço que nossos antepassados fizeram para que a gente possa ter a liberdade e ter o crescimento que nós temos”, disse o governador ao destacar a participação dos estudantes nas comemorações do dia 5 de setembro, quando o Amazonas foi elevado à categoria de Província, e no dia 7 de setembro, dia da Proclamação da Independência do Brasil.

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“É um tema que todos nós estamos fazendo a partir do momento em que existe uma discussão e hoje a inovação é uma coisa que está na pauta de qualquer brasileiro. O Amazonas é fértil em discussões nessa área, principalmente com relação a nossa biodiversidade. Existe uma mobilização, principalmente, por parte das escolas estaduais”, enfatizou Omar Aziz.

A programação do evento foi organizada pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e conta com o apoio da Polícia Militar do Amazonas, Corpo de Bombeiros, Manaustrans, Guarda Metropolitana, Marinha, Exército e Aeronáutica.

5 de Setembro

Na próxima segunda-feira, 5 de setembro, a ação cívica prossegue homenageando o primeiro governador da Capitania do Rio Negro, João Baptista de Figueiredo Tenreiro Aranha, às 8h, na Praça da Saudade, Centro. A partir das 17h, acontece no Centro de Convenções (Sambódromo), o desfile escolar com a participação de, aproximadamente, 8 mil estudantes das redes estadual, municipal e particular de ensino, além de representantes de Organizações Não Governamentais, instituições beneficentes, órgãos militares e comunidades estudantis de Manaus e da Região Metropolitana.

De acordo com o secretário de Estado de Educação, professor Gedeão Amorim, as escolas utilizarão a temática do desfile cívico para apresentar as inovações tecnológicas já utilizadas no desenvolvimento do ensino no Amazonas.

“Dentre os vários projetos a serem apresentados estão o uso da internet nas escolas, o premiado programa ‘Centro de Mídias’, por meio do qual o Governo do Estado leva o ensino a distância e via satélite a mais de mil comunidades rurais diariamente, a formação online de professores, dentre outros”, apontou.

Finalizando as programações cívicas da semana, no dia 7 de setembro ocorrerá o desfile militar, no Centro de Convenções, a partir das 8h. No mesmo dia, às 17h, ocorrerá a cerimônia de encerramento da Semana da Pátria com o ‘abafamento do fogo simbólico’ na Praça Heliodoro Balbi, Centro.

Programação

Dia

Homenagens

Vulto Nacional: Professora Cinthia Régia Gomes do Livramento

Nascida na cidade de Manaus, em 14 de outubro de 1964, filha de Frutuoso Izidio do Livramento e Regina Celes Gomes do Livramento, casada com José Roberto Pinto Serrão e irmã de Célia Regina Livramento dos Santos, Cely Regis Gomes do Livramento e Carlyle Gomes do Livramento. A professora Cinthia Régia Gomes do Livramento cursou o Ensino Fundamental e Médio parte na Escola Estadual Nathália Uchoa e na Escola Estadual Profª Ondina de Paula Ribeiro e concluiu no Instituto Batista Ida Nelson, em 1984. Ingressou na Ufam em 1990 cursando Pedagogia e concluindo o curso em setembro de 1995, logo após se especializando em Psicopedagogia.

Foi aprovada no concurso da Semsa onde exerceu atividade administrativa no Posto de Saúde Mikail Gorbachev que se localizava no bairro Japiim.

Passou em outro concurso público como pedagoga e exerceu suas atividades na Escola Municipal Regina Vitória, que se localiza no bairro Coroado. Passou então a integrar a equipe técnica da Semed, exercendo suas atividades na sede da secretaria.

No ano de 2005, foi convidada a ingressar na equipe da Seduc, no qual exerceu a função de gerente do Ensino Fundamental de 31 de janeiro a 30 de agosto de 2005. Posteriormente, exerceu o cargo de diretora do Departamento de Políticas e Programas Educacionais de 31 de agosto de 2005 a 30 de março de 2010.

No ano de 2010, exerceu o cargo de secretária de Estado de Educação de Amazonas, assumindo a titularidade da pasta em 31 de março e veio a falecer em 13 de maio do mesmo ano.

Vulto Nacional: João dos Santos Pereira Braga,

Nasceu em 2 de março de 1936, na cidade de Manaus, filho de Lourenço da Silva Braga e Sebastiana dos Santos Pereira Braga.

Grande educador, lecionou no Instituto de Educação do Amazonas, no Colégio Sólon de Lucena, Colégio Ajuricaba, onde também exerceu a função de diretor.

Elegeu-se vereador da cidade de Manaus e foi líder do prefeito na Câmara Municipal no período de 1958 a 1962.

Em 1960 graduou-se em Direito pela Universidade Federal do Amazonas, tendo sido Anel Simbólico (1º lugar).

Durante sua vida acadêmica, foi eleito como o 2º orador do Prêmio Estudantil Nacional; ex-presidente da União dos Estudantes Secundaristas do Amazonas; presidente da Associação Atlética da faculdade de Direito do Amazonas; titular do Diretório Acadêmico da Faculdade de Direito do Amazonas.

Especializou-se em Direito Público e na carreira brilhante como advogado, exerceu os cargos de presidente da Comissão de Seleção e prerrogativas; presidente e vice-presidente do Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil.

Dada a sua dedicação ao estudo e à educação, João Braga foi eleito membro efetivo do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas e membro titular da Academia Amazonense de Letras Jurídicas, cuja produção intelectual na área jurídica dentre artigos e livros, merecem destaque os livros: ‘Aprenda a Licitar’  e ‘Imunidades Parlamentares’.

Contribuiu de forma qualitativa para o desenvolvimento do Estado do Amazonas ao exercer cargos como: a chefia do Departamento de Direito Público e a direção da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Amazonas (por dois mandatos); procurador da Câmara Municipal de Manaus; ainda no Estado do Amazonas, foi procurador-geral de Justiça; delegado-geral de polícia; subsecretário de Segurança Pública; subsecretário de Justiça; secretário para Assuntos Extraordinários; secretário de Administração; procurador-chefe do Ministério Público do Tribunal de Contas; procurador do Tribunal de Contas; conselheiro do Tribunal de Contas e presidente do Tribunal de Contas.

Recebeu ainda, as seguintes medalhas no Estado do Amazonas: a Medalha do Mérito do Governo; Medalha do Mérito do Poder Legislativo; Medalha do Mérito do Ministério Público do Estado; Medalha do Mérito do Tribunal de Contas; e Medalha do Mérito da Universidade Federal do Amazonas (Ano do Centenário).

Em suas horas vagas dedicava-se também ao esporte, tendo sido membro da Associação dos Cronistas e Locutores Esportivos do Amazonas – Aclea; jornalista do Jornal A Crítica e Comentarista Esportivo das Rádios: Baré e Difusora.

Mulher Amazonense: Ritta Calderaro

Ritta de Cássia de Araújo Calderaro é filha do desembargador André Vidal de Araújo e de dona Milburges Bezerra de Araújo.

Foi casada com o jornalista Umberto Calderaro Filho, fundador do jornal A Crítica, de Manaus, falecido em 1995, ao lado de quem dirigiu, desde os primórdios, a Rede Calderaro de Comunicação (RCC), que se compõe de uma cadeia de jornais (A Crítica e Manaus Hoje), rádio (A Crítica e Tarumã, esta última afiliada à Jovem Pan), televisão (A Crítica, afiliada à Rede Record), mídia eletrônica e espaços culturais.

Em uma época em que as mulheres cuidavam apenas de casa e dos filhos, Ritta estudava, trabalhava e se expressava com desembaraço. Foi professora de desenho no Instituto de Educação do Amazonas (IEA), dedicava-se igualmente à Legião Brasileira de Assistência (LBA) e era professora de cegos, surdos e mudos nas obras filantrópicas do pai, o pioneiro do serviço social no Amazonas e um dos precursores do tema no País, o qual criou, há mais de 60 anos, entidades de ensino e benemerência por todo o Amazonas, como o Instituto Montessoriano Álvaro Maia, a Escola Premonitória do Bom Pastor, o Instituto Maria Madalena, o reformatório Melo Matos, tendo ainda organizado a Cruz Vermelha e fundou a Escola de Serviço Social do Amazonas. Ritta também foi professora de Serviço Social.

Desde solteira, Ritta já tinha um histórico de trabalho social. Quando casou com Calderaro, Ritta passou a ajudá-lo também na Rede A Crítica. Aproveitando o dom de desenhista, Ritta fazia à mão, a bico de pena, os anúncios de publicidade e os títulos das matérias do jornal. Colaborava, como podia, escrevendo matérias, fazendo a diagramação e, inclusive, cuidando de detalhes da circulação do periódico. O primeiro logotipo do A Crítica foi desenhado por ela.

Ritta viveu e suportou todas as lutas de A Crítica, alternando doçura e determinação. Foi o ombro amigo, o amor incondicional que susteve Calderaro nos momentos difíceis. Concordou, em situações extremas, com a destinação dos bens da família para incrementar o jornal e as empresas coligadas e esteve, dia e noite, empenhada no projeto que o marido concebeu e que ela ajudou a consolidar, como sempre fez, aliás, em tudo a que se propôs.

Ritta, hoje, preside a Rede Calderaro de Comunicação (RCC). Ao seu lado, na vice-presidência, figura a sua filha única, Cristina Calderaro Corrêa. Os netos Umberto, Dissica e Tatiana, mantendo uma salutar tradição de família.

Fonte: Portal do Governo/Agecom e Portal da Seduc

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