Editora da Universidade do Amazonas comemora 36 lançamentos feitos na 20ª Bienal Livro


A Editora Universidade do Amazonas (Edua) teve um saldo positivo em sua segunda participação na Bienal Internacional do Livro de São Paulo, realizada no período de 14 a 24 de agosto, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, na capital paulista. “Desta vez eles nos concederam o dobro do espaço que tivemos no ano passado e pudemos expor com tranqüilidade os nossos 36 lançamentos, dividindo o stand com a Universidade do Pará (UFPA)”, comemora o diretor da Edua, Renan Freitas Pinto.

 

Ainda na opinião do diretor, a editora não teria conseguido tanta receptividade e interesse por seus livros sem o trabalho de parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado Amazonas (Fapeam), que, por meio do Programa Publica, permitiu a editoração de mais de 30 livros de autores amazonenses consagrados e de produções intelectuais relevantes para a região.

 

“Quando expusemos a edição da Fapeam do clássico ´Viagem Filosófica ao Rio Negro´, de Alexandre Rodrigues Ferreira, todos os exemplares foram  vendidos em poucos minutos”, recorda o diretor, e complementa, “tivemos que pedir ao comprador que deixasse os livros em exposição e que só os levasse ao fim do evento”.

 

Também esgotaram nos primeiros dias os lançamentos “Vozes da Amazônia” (editado pelo CNPq), e ainda “Amazonas – a divisão da monstruosidade geográfica”, “Édipo Rei”, “Efeito Estufa – a Amazônia e os aspectos legais” e “Representações sociais de meio ambiente – a Reserva Florestal Adolpho Ducke”, editados pela Fapeam.

 

Segundo Renan Freitas Pinto, alguns fatores explicam o sucesso da participação do Amazonas na Bienal. Um deles é a ampliação do investimento da Fapeam nos projetos de editoração, em razão dos cursos de pós-graduação implantados na Universidade, e que vem possibilitando um número cada vez maior de dissertações de mestrado e teses de doutorado sobre a Amazônia. “Outro fator é a qualidade das nossas edições, sempre muito elogiadas nos elementos capa, organização, encadernação…”, acentua.

 

Para o editor, a vigésima bienal demonstrou que o material produzido no Amazonas tem importância nacional. “Foi muito bom constatar que compartilhamos essa participação em pé de igualdade com as principais editoras universitárias do país, como USP, PUC e Unicamp”.  

 

Após o encerramento da Bienal, o material da Edua foi transferido para uma feira de livro na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). A vigésima versão da Bienal recebeu mais de 800 mil pessoas, consagrando-se como o segundo maior evento do mercado editorial do mundo.

 

Elizabeth Cavalcante – Agência Fapeam

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