Embrapa realiza curso sobre tecnologia digital para manejo florestal
30/05/2011 – A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) realiza, a partir desta segunda, 30 de maio, até o dia 10 de junho, um curso sobre tecnologia aplicada ao planejamento, exploração e monitoramento das operações de manejo florestal na Amazônia. A iniciativa apresenta a tecnologia Modelo Digital de Exploração Florestal (Modeflora) e acontece na Escola Superior de Tecnologia da Universidade do Estado do Amazonas (EST/UEA).
As tecnologias digitais estão se aliando para atuar na redução de impactos ambientais, principalmente quando se trata da exploração da floresta. Com o uso de sistemas de informação geográfica, sensoriamento remoto, imagens de satélite e GPS é possível aumentar a precisão no planejamento do manejo florestal.
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O uso da tecnologia Modeflora utiliza sistemas digitais para mapear a floresta e gerar informações, com maior precisão, que facilitam o planejamento, a execução e o monitoramento da atividade de manejo florestal.
O Modeflora é uma tecnologia desenvolvida pela Embrapa Acre (Rio Branco-AC) e Embrapa Florestas (Colombo/PR), já foi testado em mais de 11,8 mil hectares de florestas no Acre e tem sido difundido no âmbito do Projeto de Manejo Florestal na Amazônia.
Curso é uma parceria entre Embrapa Amazônia e Embrapa Acre
O curso é uma realização da Embrapa Amazônia Ocidental e Embrapa Acre. Segundo a coordenadora Kátia Emídio da Silva, a expectativa é que a tecnologia Modeflora possa ser aplicada e validada pelas empresas que realizam o manejo florestal no Estado do Amazonas, uma vez que o curso conta com representantes de empresas florestais, consultores e pesquisadores.
De acordo com informações da Embrapa Acre, o Modeflora reduz os custos de elaboração e execução de planos de manejo florestal em, pelo menos, 30%. Analisando cada etapa do planejamento, a economia é ainda mais significativa, permitindo, por exemplo, redução de custos de 24% no inventário florestal, de 95% no planejamento de trilhas, de 20% na abertura de estradas, de 68% no arraste, entre outros itens. Além da economia nos custos de planejamento do manejo florestal, a tecnologia reduz de 22,20% para 14,85% o percentual total da área impactada pela exploração florestal.
Agência FAPEAM
Com informações de Síglia Regina