Estudo com apoio da Fapeam auxilia no Ensino de Química para alunos da rede pública no interior do Estado

Jogos, brincadeiras e desafios fazem parte das atividades lúdicas do projeto desenvolvido no âmbito do Programa Ciência na Escola (PCE)

Na tentativa de despertar o interesse em estudantes do Ensino Fundamental e Médio em Química e incentivar a busca pelo conhecimento nesta área, a professora Zilda Figueiredo está desenvolvendo com apoio do governo do Estado via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) um projeto de pesquisa que torna as aulas da disciplina mais dinâmicas e interativas.

O estudo consiste em utilizar jogos, brincadeiras e desafios pré-elaborados com a finalidade de tornar as aulas de Química mais dinâmicas e, assim, despertar as habilidades e capacidades dos alunos.

O projeto de pesquisa foi desenvolvido com os alunos do Ensino Médio da Escola Estadual Governador Plínio Ramos Coelho, localizada no município de Humaitá (localizado a 590 quilômetros de Manaus), no sul do Amazonas, no âmbito do Programa Ciência na Escola (PCE) da Fapeam.

De acordo com a pesquisadora, os jogos podem proporcionar o aumento da capacidade de desenvolvimento do estudante, estimulando-o a buscar o saber ao mesmo tempo em que permite o convívio em sociedade. Além disso, as atividades lúdicas ajudam na construção do conhecimento e na constituição da criança como sujeito humano – aspecto fundamental no processo de formação.

Os jogos podem proporcionar o aumento da capacidade de desenvolvimento do estudante, estimulando-o a buscar o conhecimento.

No projeto de pesquisa, Zilda Figueiredo ressaltou que cada professor deve oferecer formas didáticas diferenciadas para que o estudante sinta o desejo de pensar logicamente. Segundo ela, muitos alunos podem não apresentar pré-disposição para gostar de determinadas disciplinas. Daí a necessidade de implementar atividades lúdicas na escola.

Atualmente, o ensino de Química é, em geral, centralizado na memorização e repetição de nomes e fórmulas, algo que fica mecanizado, pois o aluno decora somente naquele período ou para as provas e depois esquece. Assim, a Química se torna monótona e desinteressante. Porém, com a aplicação dessa metodologia diferenciada, com jogos e desafios, o estudante consegue desenvolver competências no âmbito da comunicação, liderança e, também, do trabalho em equipe, pois os jogos são de grande serventia no que diz respeito ao processo de apropriação do conhecimento e integração da sociabilidade.

Sobre o PCE

O Programa Ciência na Escola é uma ação de alfabetização científica e tecnológica, destinada aos estudantes e professores da educação básica do Amazonas. Com o diferencial representado pela produção da Ciência dentro do espaço escolar, o PCE, criado em 2004 pela Fapeam, permite o desenvolvimento de projetos que garantem a formação e transformação do pensar e fazer científico do cidadão.

Ada Lima / Agência Fapeam

PDF Imprimir E-mail

Tweet