Entrega de notebooks marca êxito dos Programas RH-TI e Pró-Engenharias


Ex-aluna dos Programas RH-TI e Pró-Engenharias recebe notebook das mãos da diretora-presidenta da FAPEAM, Maria Olívia. Foto: Isaac Guerreiro/Agência FAPEAM)

A conclusão da primeira etapa dos Programas Estratégicos de Indução à Formação de Recursos Humanos em Engenharia e em Tecnologia da Informação no Amazonas (Pró-Engenharias e RH-TI) foi marcada com êxito. Foram entregues notebooks de última geração para 27 ex-alunos, oriundos dos Programas, que tiveram aprovação em cursos de Engenharias e Computação em universidades públicas de Manaus. A entrega aconteceu no Instituto de Educação do Amazonas (IEA), onde funcionou o programa piloto, localizado na Avenida Ramos Ferreira, bairro Centro, nesta sexta-feira (28).

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Emocionada, a diretora-presidenta da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), Maria Olívia Simão, agradeceu o empenho dos ex-alunos e envolvidos nos Programas. “Muito obrigada pelo esforço que vocês fizeram como pessoas para podermos provar, mais uma vez, que é possível transformar a sociedade a partir do que nós acreditamos”.

Dos 40 alunos participantes do piloto do projeto, iniciado em 2013, quase 100% deles entraram nas universidades públicas do Estado. Entretanto, a continuidade no acompanhamento é apenas para os alunos que ingressaram nas áreas objetivas dos Programas. Neste primeiro ano de faculdade, os 27 ex-alunos que atingiram esse objetivo, além dos notebooks, receberão bolsas de incentivo para dar continuidade a uma formação mais densa nas áreas de Engenharias e TI. “É uma política pública de alta qualidade e queremos acompanhar esses alunos dentro do Estado para alavancar o desenvolvimento. Não podemos ter o desenvolvimento do processo produtivo se não tivermos profissionais de ponta”, ressaltou Maria Olívia.

Os Programas buscam estimular alunos a ingressarem nas áreas de engenharia e de tecnologia da informação, por meio de aulas reforçadas nas áreas de exatas, aulas laboratoriais e visitas técnicas, inclusive fora do Estado, para que o aluno tenha o máximo de contato com as áreas. “Esse é o grande diferencial do projeto: o incentivo é feito através da visualização do que é a engenharia”, afirmou o coordenador do Programa Pró-Engenharia, Disney Douglas de Lima.

Leandro Maciel ingressou na Ufam no curso de Engenharia da Computação. (Foto: Isaac/Guerreiro/Agência FAPEAM)

Exemplo do sucesso do Pró-Engenharias/RH-TI é o aluno Leandro Maciel que, via Processo Seletivo Contínuo (PSC) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), ingressou no curso de Engenharia da Computação. “O Programa serve como um guia para a gente. Antes eu não sabia se iria trabalhar ou entrar em uma faculdade. Fazer parte das aulas me ajudou a ter uma visão do que quero ser na vida”. O estudante, que cursou seu Ensino Médio no Colégio Amazonense Dom Pedro II, ainda relatou que as aulas serviram de base para o conteúdo que é visto hoje na universidade. “A área exige bastante e o reforço nas aulas de Exatas fizeram a diferença. Sem essa base, nós não conseguiríamos”.

O Programa é inédito no país e o ingresso dos alunos nas universidades públicas foi a concretização do sucesso que o investimento no ensino básico pode ter. O secretário executivo da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-AM), Edilson Soares, acompanha essa trajetória desde a parceria firmada entre Secti, FAPEAM e Seduc, em 2011. “Hoje foi a materialização de uma ideia inicial que era: “se dermos as condições para os alunos da educação básica, eles irão ingressar em áreas do conhecimento tão concorridas quanto as engenharias e TI’. Quebramos o paradigma de que só alunos de escolas particulares têm acesso a esses cursos”, relatou.

Representando o secretário estadual de educação Rossieli Soares da Silva, a diretora do Departamento de Políticas e Programas Educacionais da Seduc, Vera Lúcia Lima, acredita na continuidade do Programa para suprir a falta de profissionais no Estado. “Será um programa que vai continuar por anos, pois precisamos de engenheiros na região, uma área ainda muito escassa. E isso é um duplo ganho na vida dos estudantes: eles conhecem a área e são estimulados para ela e quando saírem já irão ingressar no mercado de trabalho”, comentou.

Raiza Lucena – Agência FAPEAM

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