PCTI/Amazônia é para os próximos 20 anos
11/03/2014 – O Plano de Ciência, Tecnologia e Inovação para a Amazônia Legal (PCTI/Amazônia) ressalta a importância de uma estratégia de planejamento para os próximos 20 anos, a partir da agregação de valor à biodiversidade; promoção de parcerias entre as instituições, projetos e recursos humanos para a ciência, tecnologia e inovação, preservação da floresta amazônica, por exemplo. O PCTI inspirou-se na 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI).
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A explicação foi dada pelo Secretário de Ciência e Tecnologia do Estado do Amapá (AP), Antônio Claudio Almeida de Carvalho. Graduado em Engenharia Agronômica pela Faculdade de Ciências Agrárias do Pará (FCAP) e pesquisador da Embrapa Amapá, Carvalho concedeu entrevista à FAPEAM durante encontro realizado no hotel Caeser Business, em Manaus, nesta sexta-feira (07/03). Na ocasião, gestores discutiram estratégias de promoção do PCTI.
Agência FAPEAM – AF: Qual a importância do PCTI/Amazônia para os Estados amazônicos?
Antônio Cláudio Almeida de Carvalho – O plano tem uma linha que resume bem tudo que pretendemos: colocar a ciência e a tecnologia como eixo fundamental do desenvolvimento sustentável da Amazônia. Por isso queremos que o plano comece a ser divulgado.
AF: Qual a previsão para que se iniciem as ações de divulgação do Plano?
Carvalho – Estamos discutindo as estratégias de desenvolvimento para os próximos 20 anos. Entretanto, tudo será decidido por períodos. A ideia é que, a partir do plano já definido, cada Estado desenvolva ações específicas pertinentes aos mesmos.
O plano teve uma construção bem consolidada. A última versão foi aprovada em Brasília e será lançada para adequação das ações estratégicas. Isto é, como será implementado e regulamentado no Congresso Nacional.
AF: No Amapá, como está o andamento do PCTI/Amazônia? Existe alguma linha de pesquisa que será beneficiada ainda este ano?
Carvalho – No Amapá temos um programa muito forte para o açaí e queremos implementar ainda este ano. Para isso contamos com a ajuda do Ministério da Agricultura (MA) no que se refere ao apoio à ampliação à pesquisa, desenvolvimento da inovação voltada à indústria regional. Queremos estimular as vocações regionais à biodiversidade e de recursos naturais.
AF: Com o PCTI, a agenda de Ciência e Tecnologia da Amazônia Legal fica definida assim como as ações voltadas para a área de CTI. Como o Estado pretende contribuir para o plano?
Carvalho – O projeto propõe desenvolver uma proposta Inovadora mais ampla e que tenha significado muito maior do que o de uma agenda estratégica regional em Ciência, Tecnologia e Inovação para o desenvolvimento da Amazônia Brasileira. O Amapá objetiva que o PCTI inclua as contribuições do Estado e expresse a participação dos representantes regionais, os quais foram conduzidos, por técnicos do Centro de Estudos Estratégicos – CGEE, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – MCTI.
Adriana Pimentel – Agência FAPEAM